Anvisa aprova importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. O pedido foi feito pela Fiocruz, fundação ligada ao governo federal e responsável por produzir o imunizante no Brasil. Em nota divulgada na...
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. O pedido foi feito pela Fiocruz, fundação ligada ao governo federal e responsável por produzir o imunizante no Brasil.
Em nota divulgada na noite deste sábado, 2, a Anvisa afirma que a "importação é considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário" no Brasil. Segundo a Fiocruz, o pedido de uso emergencial deve ser feito até o dia 15 de janeiro.
Com isso, as autoridades brasileiras acreditam que a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 possa começar ainda neste mês. Além da vacina de Oxford, o governo de São Paulo espera iniciar no dia 25 a vacinação com a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.
Segundo a Anvisa, como a vacina de Oxford ainda não foi aprovada no Brasil, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela agência. A principal delas é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que o órgão regulador autorize o uso do produto.
"Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro", afirma a Anvisa.
A vacina que será fabricada na Fiocruz é a aposta do governo de Jair Bolsonaro contra a Covid-19. O plano do Ministério da Saúde é distribuir 210,4 milhões de doses neste ano, o suficiente para imunizar mais de 105 milhões de pessoas. Segundo o plano, cerca de 50 milhões de brasileiros de grupos prioritários, como idosos e profissionais da saúde e segurança pública, devem ser vacinados ainda no primeiro semestre.
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Comentários (7)
PAULO
2021-01-03 17:15:49"Nós escolhemos ir para a Lua" Essa frase sintetiza o objetivo de Kennedy na corrida espacial com a então União Soviética. "Nós brasileiros queremos as vacinas." Doria apostou alto nisso. E todos sabem que quanto maior a aposta, maior o prêmio. Doria é hoje, no que tange o enfrentamento da pandemia, o maior líder nacional. Infelizmente o presidente negacionista, achou que as piadas de mau gosto dele no cercadinho, iria dissuadir uma quantidade significativa de brasileiros de querer a vacina.
Odete6
2021-01-03 14:44:45VIVA SÃO PAULO, ONDE, AFINAL, AS COISAS ACONTECEM EM MATÉRIA DE SAUDE PÚBLICA.
João
2021-01-03 13:32:24Entre Oxford e China,se pudesse escolher, qual escolheria?
Giuseppe
2021-01-03 12:35:03Palavras que tentam tapar o sol com a peneira! Isso nao vai resolver nada!!! Só tentar justificar o injustificável... que o Brasil será um dos últimos países a vacinarcsua população. E não é por incompetência ou falta de dinheiro não! Deve-se a ter um NEGACIONISTA no comando do país.
WALTER
2021-01-03 10:33:00Que bom! Para uma população de 230 milhões, vamos vacinar, com 2 doses, 1 milhão de habitantes. Eita políticos safados e populistas!
Lareiras
2021-01-03 10:31:59Bom dia. É lamentável que o Brasil não tenha harmonia entre os três poderes. Vivemos sempre na dependência de ações orquestradas por grupos organizados como verdadeiras facções ditando ao seu bel prazer o rumo da nação. Veja o dilema destas vacinas; não há um consenso sobre qual vacina deve ser utilizada.
Jose
2021-01-03 09:57:23Não entendi. A Fiocruz tem condições de produzir a vacina, então porque importar a vacina pronta e não os insumos necessários à produção da vacina? Para mim é apenas uma jogada do governo para dizer ao povo, que está à beira de uma revolta, de que a vacina a está chegando. Se não fosse o Dória enfrentar a criatura delinquente, a população continuaria a mercê do vírus amigo do governo.