Em três anos, STJ paga 23 milhões a empresa ligada a Wassef por serviços de TI
A Globalweb Outsourcing, empresa controlada por Cristina Boner, ex-mulher de Frederick Wassef, recebeu -- entre 2018 e 2020 -- 23,3 milhões de reais do Superior Tribunal de Justiça por serviços de tecnologia da informação. Em valores atualizados, os empenhos constam do sistema de pagamentos da União e se referem a dois contratos mantidos pelo STJ...

A Globalweb Outsourcing, empresa controlada por Cristina Boner, ex-mulher de Frederick Wassef, recebeu -- entre 2018 e 2020 -- 23,3 milhões de reais do Superior Tribunal de Justiça por serviços de tecnologia da informação. Em valores atualizados, os empenhos constam do sistema de pagamentos da União e se referem a dois contratos mantidos pelo STJ com a companhia, assinados em 2017 e 2018.
Em um dos contratos, a empresa ligada a Wassef é responsável pela “prestação de serviços de infraestrutura de tecnologia da informação, com prestação de suporte tecnológico proativo, preventivo, corretivo e reativo ao ambiente computacional de infraestrutura de redes, seus meios de comunicação, sistemas funcionais e processos de execução”, segundo extrato do contrato publicado no Diário Oficial da União. A íntegra do documento se encontra nos sistemas do tribunal, que estão inacessíveis em virtude do ataque hacker que paralisou a corte superior do Poder Judiciário.
Em outro extrato contratual comunicado no Diário Oficial o STJ assina com a Globalweb para a “prestação de serviços de desenvolvimento de software com uso de práticas ágeis, com alocação de mão-de-obra residente”. Em outras palavras: técnicos contratados pela empresa ligada a Wassef têm acesso físico às instalações de TI da corte.
No sistema de pagamentos federais, os empenhos aparecem nas rubricas de “desenvolvimento de software” e “suporte de infraestrutura de TI”. De acordo com dados sob gestão do Ministério da Economia, a Globalweb é a maior fornecedora de tecnologia da informação do STJ. Apenas em 2020, a empresa acumula 7,4 milhões em despesas executadas pela corte, o equivalente a 28% do valor total gasto com serviços de TI. Os contratos com a empresa ligada a Wassef foram revelados pelo site O Bastidor.
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Comentários (5)
BOCCA DELLA VERITÀ
2020-11-07 11:33:26brasil a terra de MADMAX.
Odete6
2020-11-06 20:49:42O sujeito já tem uma "capivara" kilométrica com toda comprovação... está fazendo o quê, fora de um presídio de segurança máxima??? Em acréscimo e, ao contrário, continua é faturando através de incontáveis falcatruas!!!!
So o Voto Salva!
2020-11-06 19:17:30Isso nao me cheira bem, se a esposa faz a seguranca cibernetica do STF, quais as chances de acesso a essa informacao privilegiada, geralmente a empresa responsavel a esse tipo de servico tem acesso a tudo, para monitorar, manutencao, e etc? raposas tomando conta do galinheiro...so no Brasil mesmo. 2022 a limpeza e geral!!!
Maria
2020-11-06 19:14:11se o Brasil fosse um país sério este mafioso seria bem investigado, sem poder escolher juiz
Aguia
2020-11-06 19:09:47É impressão ou tem cara de mafioso?