Jatinho usado por Salles e Flávio integra ‘programa de compartilhamento’, diz JHSF
O jatinho da empresa JHSF usado para buscar Ricardo Salles e Flávio Bolsonaro em Fernando de Noronha faz parte de um programa de compartilhamento de aviões mantido pela empresa, que é proprietária de um aeroporto em São Roque, no interior de São Paulo. A companhia afirma que a aeronave foi emprestada não por ela, mas...
O jatinho da empresa JHSF usado para buscar Ricardo Salles e Flávio Bolsonaro em Fernando de Noronha faz parte de um programa de compartilhamento de aviões mantido pela empresa, que é proprietária de um aeroporto em São Roque, no interior de São Paulo. A companhia afirma que a aeronave foi emprestada não por ela, mas por um dos cotistas do programa.
“Com relação ao voo, informamos que o avião integra o programa de uso compartilhado de aeronaves Catarina Jets e realizou o voo por requisição de um dos cotistas do programa, não havendo relação desse cliente, detentor da cota de compartilhamento, com a administração do Catarina nem com acionistas acionistas de sua empresa controladora”, diz a JHSF, em nota enviada a Crusoé.
De acordo com a JHSF, o custo do voo em que embarcaram Salles e Flávio Bolsonaro foi repassado diretamente ao empresário associado. “Houve pagamento pelo serviço de adesão ao programa de compartilhamento pelo cliente”, diz a nota. O programa prevê que, no caso de uso da aeronave, as horas voadas serão cobradas à parte. Cada cliente paga 400 mil dólares de taxa de adesão ao programa de compartilhamento, além de 6.142 dólares por mês de manutenção. Além desses custos, o usuário arca com um custo variável por hora voada de 1.750 dólares.
Segundo registros do site de monitoramento aéreo Flight Aware, toda a logística de deslocar uma aeronave de São Roque a Fernando de Noronha e voltar consumiu aproximadamente 6 horas de voo, resultando em um custo de 10,5 mil dólares.
Como mostrou Crusoé, o jato não tem autorização para voos de táxi aéreo. No entanto, a empresa que opera os deslocamentos diz que o serviço oferecido não corresponde a essa modalidade. “A aeronave foi colocada à disposição do cliente do programa de compartilhamento ao qual a aeronave está associada, e que solicitou a realização do voo. Não se trata, portanto, de operação de táxi aéreo”, afirmou a empresa.
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Comentários (8)
Dalton
2020-11-04 06:25:58Usam a mesma fala da era PTISTA, Lula só viajava de jatos de amigos, o estudo da filha na Suíça também era um amigo que pagava, ou será que s milícia Fluminense está pagando este custo assombroso? Ou será que somos nós, mas eu acho que eles pagaram a vista em cash, é comum essa família ter dinheiro no bolso.
Antonio G
2020-11-03 19:13:19A Crusoé e o autor da matéria anterior sobre esse tema não retiraram a especulação que lançaram no ar. A resposta da empresa esclarece o que o jornalista tentou colocar no artigo anterior. Achei um absurdo tentar relacionar fatos não relacionados e ficar "cobrando" os donos do avião por atos dos passageiros, que mesmo eles não são condenados em nenhum processo judicial que eu saiba, lendo essa Revista.
Ana
2020-11-03 18:28:43Não foi para isso que elegemos o Bozo! Triste!
Moyses
2020-11-03 18:13:40Quem é esse “cliente”?
Manoel
2020-11-03 17:52:14É o mesmo sistema de compartilhamento que a milícia e o tráfico utilizam com armamentos.
Heloisa
2020-11-03 17:47:29Antes da ERA FAMILÍCIA , isto tinha o nome de corrupção...
Odete6
2020-11-03 17:38:12Que cliente bonzinho, esse!!!
Odete6
2020-11-03 17:34:06Ãnrrhãn... ""muito ""confiável""""... Em se tratando de malandros escolados, sempre se ajeita uma historinha, ainda que esfarrapada, não é mesmo?!!!