Após mais de três meses como interino, Pazuello será efetivado no cargo de ministro da Saúde
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello (foto), será efetivado no cargo na próxima quarta-feira, 16, pelo presidente Jair Bolsonaro. A cerimônia de posse ocorrerá no Palácio do Planalto. O militar chefia a pasta desde 15 de maio, quando o oncologista Nelson Teich deixou o posto. A nomeação dele como interino, no entanto, ocorreu...
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello (foto), será efetivado no cargo na próxima quarta-feira, 16, pelo presidente Jair Bolsonaro. A cerimônia de posse ocorrerá no Palácio do Planalto.
O militar chefia a pasta desde 15 de maio, quando o oncologista Nelson Teich deixou o posto. A nomeação dele como interino, no entanto, ocorreu apenas em 3 de junho. Na gestão Pazuello, o Ministério da Saúde seguiu à risca o que desejava o Planalto, ampliando, por exemplo, a orientação para a prescrição da cloroquina ou da hidroxicloroquina no tratamento precoce de pacientes com Covid-19 no Sistema Único de Saúde, o SUS.
A presença de militares na direção do ministério já provocou polêmicas em Brasília. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, chegou a dizer que o Exército se associou a um “genocídio”, em referência à atuação de militares na pasta durante a pandemia do novo coronavírus. Em resposta, o Ministério da Defesa acionou a Procuradoria-Geral da República.
Apesar das críticas à "militarização" da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro elogiou, por vezes, o trabalho do general do Exército. Crusoé perguntou ao Ministério da Saúde se Pazuello pedirá transferência para a reserva, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
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Comentários (10)
Marilda
2020-09-16 16:57:30Está ganhando um supersalario, 30 mil do exército aonde ainda não quer se afastar porque falta um ano para se aposentar, mais 30 mil como ministro. Da para levar a sério a reforma administrativa?
Nádia
2020-09-15 16:57:22desinterinizaram a saúde, oficializando um genérico.
Rodolfo
2020-09-15 13:14:36Agora vai! Depois de 130 mil mortos pela covid, portaria da cloroquina, ocultamento de informações, etc a nossa Saúde vai decolar. General, o seu chefe, ele mesmo disse que ordem absurda não se cumpre.
Heloisa
2020-09-15 11:10:31A vida é um pote de surpresas. Nunca imaginei um dia ver um General receber ordens de um capitão, principalmente de um capitão desequilibrado desde a sua estada no glorioso Exército Brasileiro , onde foi considerado indisciplinado com atos de terrorismo.
MARCELO
2020-09-15 10:46:32Tinha admiração pelos militares, mas estão se sujeitando ao ridículo. O que vemos é um general cumbrindo ordens malucas de um capitão. Lamentável.
KEDMA
2020-09-15 09:39:44Uma pessoa completamente inapta ao cargo. Saúde é um bem precioso e deve ser dirigida por pessoas com conhecimento de causa, técnicas. Lamentável!
LUIZ
2020-09-15 08:47:47Agora temos um ministro da saúde, mas da saúde financeira do "general almoxarife" - que preferem dizer "especialista em logística" -, pois engorda seus vencimentos com o subsídio agora definitivo. Pela lógica (?) do capitão, que colocou um almoxarife para comandar a Saúde, poderia colocar a Michele para comandar o Exército.
Odete6
2020-09-15 01:56:59Exatamente, Nádia! Havia inclusive nos telejornais (e nos da Globo super criativas e caprichadíssimas, reproduzindo dutos de instalação de esgotos, em excelente computação gráfica, que vertiam propina e outras sujeiras da corruptalha) programações visuais específicas para o Rio diário de notícias sobre a corrupção geral!!!
EDIMAR
2020-09-14 22:52:42toleramos Lula e Dilma na presidencia da republica tivemos que engolir sapo da midia esquerdopata que tinha o monopolio da informação, mensalao, petrolao e etc. e vcs eram felizes, agora temos um presidente que nos representa e no minimo digo a vossas excelências que teram que respeitar o voto de 57 milhões de brasileiros.
Manuel
2020-09-14 22:50:25Parabéns Bozo ao menos temos uma pessoa de coragem no ministério da saúde. Chega de desertor, marqueteiro e gente sem noção do que é administrar uma nação.