Governo vai permitir home office a servidores federais após pandemia
O Ministério da Economia informou que o governo vai permitir a adoção do home office para servidores públicos federais mesmo após a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a pasta, a Instrução Normativa com as regras para a adesão ao modelo será publicada nesta sexta-feira, 31. As novas diretrizes terão validade a partir de...
O Ministério da Economia informou que o governo vai permitir a adoção do home office para servidores públicos federais mesmo após a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a pasta, a Instrução Normativa com as regras para a adesão ao modelo será publicada nesta sexta-feira, 31.
As novas diretrizes terão validade a partir de 1º de setembro. O profissional que optar pelo teletrabalho — em regime parcial ou integral — precisará assinar e cumprir um plano de trabalho. A implementação do programa de gestão é facultativa aos órgãos, mas poderá ocorrer somente quando não houver prejuízo do atendimento ao público.
A decisão baseia-se, principalmente, na economia de recursos em um cenário pós-crise. O governo diz ter economizado cerca de 363,7 milhões de reais graças ao teletrabalho. O valor inclui dinheiro poupado com diárias e passagens, de 270 milhões de reais entre abril e junho.
No caso do deslocamento terrestre, por meio do TáxiGov, foi possível guardar 743,5 mil reais. Com a redução das despesas referentes a adicional de insalubridade, de irradiação ionizante, periculosidade, serviço extraordinário, adicional noturno e auxílio transporte, a economia ficou em 93 milhões de reais entre março e maio.
Ao todo, segundo o ministério, 357.767 servidores estão trabalhando em casa, incluindo as instituições da rede federal de ensino. Esse número representa 63% do total da força de trabalho da administração pública.
No home office, as despesas com internet, energia elétrica e telefone serão de responsabilidade do servidor que aderir ao modelo. Além disso, não haverá cômputo de horas extras ou de banco de horas, tampouco pagamento de auxílio transporte e adicional noturno, exceto, no último caso, quando a atividade for necessária e desde que autorizada pela chefia imediata.
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Comentários (5)
Nelia
2020-07-31 07:20:13Excelente! Esse modelo Vai trazer mudanças excepcionais. Imagina a qualidade de vida daqueles que passavam hora no trânsito. O fluxo de veículos nas cidades irão diminuir, menos poluição.
Luiz
2020-07-31 00:24:58Já não é sem tempo! Ufa! Até que enfim!
Silvia
2020-07-30 19:22:44O melhor dos mundos para muitos: Imunidade à demissão, salários muito acima do mercado e menos pressão do que na área privada, reajustes constantes e muitas outras benesses. E, agora, nem precisa ir mais ao local de trabalho.
Max
2020-07-30 17:44:42Excelente notícia. A adequação e modernização do serviço público é necessária, sempre observando a qualidade do atendimento e a eficiência dos serviços prestados. Em frente!
Axel
2020-07-30 17:06:46Porque só agora? É de embrulhar o estômago ver, por exemplo, as Universidades Federais paradas sob a alegação de pandemia, enquanto as particulares oferecem EAD. Quem deveria dar o exemplo se esconde no ócio...