Pelas rotinas agitadas e preenchidas, as pessoas necessitam descansar ainda mais. Com isso, na China, a cidade Mianyang está sendo avaliada em termos de uma alternativa.
Especificamente na província de Sichuan, a proposta visa diminuir aquilo que se refere ao trabalho, ou seja, de quatro dias e meio, pensando em um final de semana que tenha dois dias e meio.
Por partes do mundo, uma rotina que tem somente quatro dias de atividades vem sendo testada. Assim, a opção chinesa fica em uma espécie de meio-termo.
A redução das atividades
Com aproximadamente 4,9 milhões de pessoas, a cidade de Mianyang está sendo notada perante uma possibilidade. Essa, por sua vez, é para dias que devem ser reduzidos quanto ao trabalho. Na sexta-feira, os serviços profissionais devem ser finalizados ainda pela tarde.
O final de semana de dois dias e meio é uma forma de dar mais horas e tempo, de acordo com informações de autoridades do local. Além disso, o propósito está em proporcionar mais turismo e lazer. O consumo também está incluído. Ainda em análise pelas áreas governamentais, é pensado sob a perspectiva econômica.
Para dar um reequilíbrio, a China imagina o direcionamento para o modelo de consumo privado. A proposta de trabalhar menos é uma chance de as pessoas usufruírem mais, com novas vivências e ainda conseguirem se recuperar. O país, em termos de trabalho, é conhecido pelo excesso de atividades.
Não somente isso, mas também pressionam as pessoas e as submetem a muitas horas de serviço. No ano de 2023, aquilo que se dedicava ao trabalho semanalmente girava em torno de 48,3 horas, envolvendo pessoas de 30 a 34 anos. Com jornadas que começavam às 9h e se encerravam às 21h, elas atuavam por seis dias.
O modelo configurado como “996” foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Popular. A chance de trabalhar menos é uma forma de fazer com que as pessoas sejam mais produtivas em suas respectivas profissões. Ao descansarem mais, elas podem se dedicar igualmente, assim melhorando resultados que antes não eram vistos.