Com o setor automotivo brasileiro em apreensão sobre a possibilidade de uma nova tarifa de até 50% imposta pelos Estados Unidos, produtos estão envolvidos.
Por mais que o impacto nos carros seja limitado, a medida de Donald Trump pode provocar o encarecer de veículos.
Alguns modelos estão entre os que podem sofrer maiores reajustes, onde a expectativa está entre 10% e 15% para carros mais visados.
Como afeta o bolso
Modelos como Ford Mustang, BMW X5 e Jeep Wrangler podem ser afetados pela tarifa de Trump, onde veículos americanos representam uma pequena parcela de vendas. Montadoras avaliam alternativas para mitigar os efeitos, podendo até transferir a produção para países com acordos comerciais mais favoráveis ao Brasil.
Para consumidores que pensam em modelos importados ou esportivos, o cenário pode ser desanimador. Os carros que custam caro no país podem ficar ainda menos acessíveis. Em um contexto de câmbio instável, veículos populares devem continuar com seus respectivos preços estáveis.
Tendo produções locais ou em nações parceiras, modelos ainda podem ser comprados com custo-benefício. A tarifa de Trump ainda não foi concretizada, mas levanta discussões sobre os riscos com a dependência de mercados externos. Esses se destacam pela importância e produções de carros mais diversificados.
A possível imposição tarifária dos EUA sobre produtos brasileiros levanta questões sobre a dependência de determinadas cadeias produtivas. Com vulnerabilidade frente a decisões políticas, montadoras que operam globalmente já pensam em como adaptar suas estratégias logísticas. Ajustes nos preços finais e o redirecionamento são considerados.
Com esse cenário, a recomendação para quem deseja adquirir um carro importado é acompanhar os desdobramentos diplomáticos. Enquanto a tarifa não for oficializada, o risco de aumento nos preços dos carros permanece aos olhos do setor. Com um mercado cada vez mais interconectado, decisões políticas entre nações mostram que o impacto pode ser sentido.