No dia 27 de agosto de 2025, a pressão da água começou a diminuir em São Paulo. No período das 21h às 5h, o motivo é a economia do abastecimento.
A Sabesp disse que é uma medida que visa prevenir, sendo temporária. Agindo mediante deliberação, essa vem da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
Por isso, essa alteração na rotina também serve para evitar que vazamentos aconteçam, dando mais amparo aos reservatórios.
Medida para a recuperação do sistema hídrico
Em uma nota, a empresa responsável falou: “Diante do cenário de estiagem e do baixo nível dos mananciais, a Sabesp está adotando a redução da pressão da água no período noturno, quando há menor consumo pela população. Essa medida será aplicada das 21h às 5h, em toda a Região Metropolitana de São Paulo”.
É possível que residências um tanto afastadas e em locais altos fiquem sem acesso à água. Quanto à Arsesp, essa fez a determinação em São Paulo, especialmente para ter uma economia próxima a 4 mil litros de água agindo por segundo. Sendo assim, se estenderá até que os reservatórios se recuperem.
Quando houve uma crise, a Sabesp teve o mesmo posicionamento, principalmente em relação a 2014 e 2016. Como algo comum, o mês de agosto é bastante seco. Neste ano de 2025, foi possível observar chuvas, mas apenas 8% não foi o suficiente para o mês.
Se referindo a vazamentos, estes, diante da redução da água, são sobre os subterrâneos. Por isso, vêm da rede que distribui, sendo que a Sabesp ainda está tentando descobrir e solucionar. Nessa situação, quando a pressão da água é menor, logo a perda dela também se torna menor.
Já as represas, elas, em São Paulo, agem perante dois modelos de chuva. Diante de outubro e março, ocorre mais. Com isso, o saldo positivo é que a água reservada é suficiente para o ano todo. Por outro lado, em abril e setembro não acontecem tantas chuvas. Um bom exemplo é o de 2022, quando houve um acúmulo de mais de 715 bilhões de litros.