As garrafas PET são amplamente usadas no Brasil desde a década de 1990 devido à praticidade, mas sua reutilização pode causar problemas. O polietileno tereftalato (PET) é o material comumente utilizado nessas embalagens, e reaproveitá-las pode gerar contaminação bacteriana.
O uso contínuo dessas garrafas leva ao acúmulo de bactéria na superfície porosa do plástico, especialmente quando manuseadas constantemente.
Em temperatura ambiente, o uso deve ser limitado a três dias, enquanto quando refrigeradas, elas podem durar até sete dias. As condições ambientais e o contato frequente favorecem o crescimento bacteriano, exigindo cuidado no manuseio.
Como armazenar água de forma segura?
Procurar alternativas mais seguras para armazenamento é fundamental. Garrafas de vidro são uma excelente opção, pois não apresentam riscos de contaminação bacteriana.
Embora o alumínio também seja uma alternativa viável, deve-se evitar o uso com líquidos quentes ou ácidos para prevenir reações não desejadas. Métodos de armazenamento corretos contribuem significativamente para a saúde e a mitigação do impacto ambiental.
Melhores práticas de higiene
Se a reutilização das garrafas plásticas é necessária, boas práticas de higiene são indispensáveis para mitigar os riscos. Recomenda-se lavar vigorosamente as garrafas com água quente e detergente neutro após o uso.
Além disso, as garrafas devem ser completamente secas para impedir o crescimento de microorganismos. Inspecionar frequentemente para danos ou rachaduras é outro passo importante, já que falhas na estrutura podem facilitar a contaminação.
Concluindo, a reutilização de garrafas PET, apesar de comum, precisa ser feita com cautela. A preocupação com contaminação bacteriana é legítima, destacando a importância de entender os limites e cuidados necessários com o uso diário das garrafas.