Logo após o isolamento causado pela pandemia de Covid-19, debates continuam sendo feitos sobre a quantidade de amigos que se deve ter.
Um exemplo é nos Estados Unidos, onde o círculo de amigos vem sofrendo mudanças drásticas justamente pela quarentena que foi adotada na época.
Muitos já falavam sobre não se ter tantos amigos, mas isso foi sendo evidenciado ao longo dos últimos anos.
O que é ideal
Tendo estudos que ainda não se aprofundam sobre o tema da quantidade de amigos, alguns deles indicam que o certo é ter de três a seis, dependendo de cada pessoa. Jeffrey Hall, que dá aulas na Universidade do Kansas, relata que é essencial ter ao menos uma pessoa ao lado, sendo ela um parente ou um amigo.
O psicólogo Robin Dunbar formulou a teoria “número de Dunbar”, onde ele retrata que as pessoas podem ter até 150 próximas a elas, mas que, desse número, somente cinco são realmente os amigos dela. Outra pesquisa, feita por Suzanne Degges-White, que atua em Northern Illinois University, disse que as mulheres em determinada fase da idade precisam somente de três amigos ou até mais, quando elas já se sentem satisfeitas.
Um livro publicado, chamado “Platônico: como a ciência do apego pode ajudá-lo a fazer – e manter – amigos”, de Marisa Franco, onde ela diz ao portal O Globo que a solidão em excesso pode ser um sinal de alerta. Além disso, conforme a idade vai passando e as pessoas chegam a determinadas fases da vida, é comum que seus amigos diminuam.
Com algumas tendo dificuldade para criar laços afetivos, o importante é procurar por pessoas com quem já se teve contato, não impossibilitando de ter amigos. Para aqueles que são ainda mais tímidos e introspectivos, esse processo pode ser ainda mais doloroso. Sendo assim, o medo deve ser enfrentado.
Não só para a saúde mental, como para o bem-estar, ter amigos é importante para compartilhar as coisas da vida. Seja para desabafar, sair ou se divertir, a quantidade deles não revela o que uma pessoa é. Por isso, a qualidade dessas amizades vale mais a pena do que a quantidade.