Um novo alerta climático divulgado pela Organização Meteorológica Mundial apresentou resultados extremamente preocupantes para os próximos anos.
Isso porque uma das conclusões, que integram o relatório Estado do Clima Global 2024, apontam que há por volta de 80% de chance de que algum dos próximos 5 anos supere 2024 como o período mais quente já registrado.
Vale lembrar que, de acordo com a OMM, o ano de 2024 foi o mais quente em 175 anos de registros climáticos. Portanto, a possibilidade de novos recordes no futuro põe em xeque os esforços para conter o aquecimento global.
A previsão não se refere necessariamente a uma progressão linear, mas sim à probabilidade estatística de que temperaturas elevadas se tornem cada vez mais comuns.
Impactos sociais e no meio ambiente
O relatório aponta que o Ártico continuará sofrendo os impactos do aquecimento em ritmo desproporcional, resultando em novas alterações no clima e em um degelo persistente.
Além disso, chuvas acima da média em locais mais úmidos e secas agravadas em regiões mais áridas também estão entre as prováveis consequências das mudanças climáticas previstas.
E vale destacar que também haverão impactos na sociedade, uma vez a segurança alimentar e energética pode entrar em risco à medida que a instabilidade climática se intensifica, bem como problemas de saúde podem afligir principalmente as populações vulneráveis, como idosos e crianças..
Ações climáticas efetivas: é possível evitar o futuro mais quente?
Embora algumas ações já estejam sendo tomadas para evitar que a temperatura fique mais quente, elas precisam ser intensificadas com urgência. E uma das prioridades inclui a redução drástica das emissões de gases de efeito estufa.
Também é importante que a sociedade invista em infraestruturas resilientes, sistemas de alerta precoce, reflorestamento e planejamento urbano inteligente como algumas das estratégias para reduzir os danos previstos.
Caso os países não redobrem seus compromissos de redução de emissões e cooperação internacional, altas são as chances de que os objetivos globais se tornem inatingíveis.