A Organização Mundial da Saúde (OMS) está recomendando o uso do lenacapavir, um antirretroviral injetável. Sendo uma nova forma de prevenção do HIV, é aplicada duas vezes ao ano.
Outra alternativa ao PrEP é útil para mulheres que apresentam menor eficácia com métodos tradicionais.
Com 100% de potência do medicamento contra HIV, ele deu resultados positivos entre mais de 2 mil mulheres na África do Sul e Uganda.
Ação preventiva
Tendo os resultados apresentados em uma conferência internacional na Alemanha, foi publicado no New England Journal of Medicine. O método contra HIV mostrou superioridade em comparação com medicamentos orais, onde ele já é comercializado como Sunlenca e aprovado pela FDA nos EUA.
Sem registro na Anvisa, o medicamento contra o HIV está passando por um processo de submissão no Brasil. Ainda em fase de planejamento, seu valor anual estimado de tratamento é de cerca de US$ 40 mil por pessoa. O que causa a Aids compromete o sistema imunológico, principalmente ao destruir células de defesa.
Ocorre por meio de uma infecção de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas ou da mãe para o bebê. Para combater a disseminação do HIV, a prevenção combinada é a estratégia mais indicada. Tendo o destaque para a PrEP e a PEP em caso de exposição recente.
Testes rápidos e avanço de medicamentos como o lenacapavir ampliam as possibilidades contra o HIV, onde se pode ter um controle. Após a aprovação pela OMS, significa um grande passo na prevenção. Mulheres que enfrentam limitações com métodos orais tradicionais passarão a usar o antirretroviral, que demonstrou 100% de eficácia.
Reforçando a eficiência do medicamento contra HIV, ele surge como uma promessa concreta para frear o avanço no mundo. Com uma distribuição acessível e ampla, o lenacapavir pode acelerar a meta de acabar com a Aids. Além disso, o compromisso de empresas e governos para garantir é essencial, com aprovação e dando acesso a quem realmente precisa do medicamento.