O Washlet Japonês está redimensionando a higiene nos Estados Unidos. Criado pela empresa japonesa Toto, esse dispositivo transformou a forma como encaramos a higiene íntima, substituindo o papel higiênico por um sistema inovador.
Desde sua introdução no Japão, em 1982, o Washlet tornou-se um símbolo de tecnologia e modernidade no banheiro. Recentemente, os consumidores americanos começaram a adotar essa tecnologia, que já é popular em hotéis de luxo e entre celebridades.
A busca por alternativas higiênicas e ecológicas, especialmente após a pandemia de Covid-19, impulsionou essa mudança. Desde então, mais de dois em cada cinco proprietários americanos em reformas optaram por instalar vasos sanitários com funcionalidades avançadas.
A influência crescente nos Estados Unidos
O impacto do Washlet no mercado americano é evidente. Nos últimos cinco anos, os lucros da Toto no setor residencial dos EUA aumentaram mais de oito vezes.

Esse sucesso reflete uma mudança significativa nos hábitos de consumo, com os americanos buscando produtos que combinem praticidade e tecnologia.
Com esses avanços, os washlets modernos incorporam várias funções além do tradicional jato de água. Eles incluem assentos aquecidos, secadores de ar e sistemas de desodorização, elevando o padrão de conforto e limpeza no banheiro.
Das primeiras ideias à tendência mundial
A ideia por trás do Washlet surgiu quando Kazuchika Okura, fundador da Toto, visitou o Ocidente e se inspirou nas privadas europeias.
A partir daí, a Toto desenvolveu o Washlet, que foi introduzido nos EUA em 1989. Inicialmente, a aceitação foi lenta devido a barreiras culturais, mas isso mudou após 2020, quando a demanda quase dobrou.
Até 2022, a Toto já havia vendido mais de 60 milhões de unidades do Washlet em todo o mundo. A recente aceitação no mercado americano destaca a adaptação desse conceito japonês, transformando a percepção sobre a higiene íntima.
A Toto continua a aprimorar a tecnologia do produto, mirando integração com assistentes virtuais e sensores de saúde que monitoram marcadores biométricos. Além disso, novas técnicas de descarga visam reduzir o consumo de água.