Fazer a substituição do açúcar para o adoçante pode não ser tão vantajoso assim. Apesar de ser apresentado como uma alternativa mais saudável e menos calórica, ele apresenta efeitos negativos para a saúde.
Uma pesquisa feita pela Nature Metabolism indicou que tais substâncias contidas podem interferir no corpo, afetando principalmente o funcionamento do cérebro.
Nesse estudo, 75 pessoas foram avaliadas após consumir bebidas diferentes, incluindo o adoçante. Resultados mostraram que ele ativou o hipotálamo, região que regula a fome.
O perigo escondido
Aumentando a vontade de comer, o efeito do adoçante foi ainda mais evidente em pessoas obesas, especialmente mulheres. Quanto ao açúcar, esse reduziu a atividade, onde indicou que o corpo reconheceu a ingestão calórica. A Organização Mundial da Saúde já fez alerta sobre o consumo excessivo.
O uso frequente do adoçante pode estar destruindo o corpo, elevando as chances de se desenvolver diabetes tipo 2. Também podendo gerar problemas cardiovasculares, uma boa alternativa para substituir é o mel, açúcar de coco e xarope de agave. Essas opções contam com menor impacto glicêmico, sendo usadas com moderação.
Especialistas se mostram preocupados pelos efeitos que o adoçante pode causar. Sendo um deles o aumento do apetite, um grupo específico é mais atingido. Ao contrário do que muitos pensam, ele pode intensificar a fome e não ajuda no controle de peso. Estimulando a vontade de comer, o açúcar comum mostra um efeito contrário.
Ao ingerir o adoçante, ele pode reduzir a atividade cerebral ligada ao apetite. Sinalizando que reconheceu o consumo, o organismo pode reagir de maneira distinta. O uso do adoçante pode mais atrapalhar do que ajudar, principalmente pessoas que buscam equilíbrio e perda de gordura.
Distúrbios metabólicos podem acontecer, além de alterações no sistema vascular. Por isso, o uso do adoçante deve ser interrompido, visando o bem-estar. Ingredientes naturais podem complementar diversas bebidas, sendo alternativas que são menos agressivas ao corpo.