Na última sexta-feira, dia 29 de agosto de 2025, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) falou a respeito da bandeira vermelha.
Com isso, estará no patamar 2, especialmente neste mês de setembro. Um acréscimo de R$ 7,87 ocorrerá, sendo que servirá para 100 kWh.
As pessoas devem ficar atentas, principalmente àquilo que diz respeito ao que elas usam diariamente e à fatura da conta de luz.
O impacto para os brasileiros
Em um comunicado, a empresa disse: “As atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”.
Ao fazer um comparativo com meses anteriores, a conta de luz também teve alterações nos valores pela bandeira vermelha. Com isso, especificamente em junho e julho, o extra foi de R$ 4,46 por 100 kWh. Já em agosto, constituiu-se no patamar 2. Quanto à referência com bandeira verde, esta não tem nenhum valor que se eleve, enquanto a bandeira amarela é R$ 1,88 por 100 kWh.
No ano de 2015, a ANEEL formulou as indicações sobre as bandeiras para a conta de luz, onde todas elas têm variações. Tudo engloba o sistema hídrico, questões renováveis, sendo que as fontes de termelétricas também se apresentam. Caso uma fatura venha com a bandeira vermelha, um indivíduo pode tomar decisões mais conscientes quanto ao consumo.
Ainda de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica: “Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto”.
Sendo assim, as contas de luz devem aumentar ainda mais, com extras que devem aparecer e ficar até acima da inflação. Por isso, em análises feitas pelo mercado financeiro, 6,3% neste ano, sendo que a inflação pode chegar a 5,05%. Com informações da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a firmeza do aumento é de R$ 49,2 bilhões, dos quais 8,6 bilhões estão à frente daquilo que foi analisado antes.