Um estudo do Instituto Politécnico Nacional (IPN) no México investiga os impactos das ondas eletromagnéticas na saúde, destacando preocupações sobre o bem-estar humano.
A pesquisa analisou mais de 300 ratos expostos a frequências de 860 MHz e 2,5 GHz, típicas de celulares e roteadores WiFi. Os investigadores detectaram um aumento no estresse oxidativo e indicadores de danos ao DNA, oferecendo um novo olhar sobre os potenciais perigos clínicos dessas ondas.
De acordo com o estudo, os ratos apresentaram danos testiculares e alterações neuropsiquiátricas. Resultados indicam que a exposição prolongada a essas ondas pode gerar efeitos adversos.
Implicações na saúde física e mental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica os campos eletromagnéticos de radiofrequência como possivelmente cancerígenos para humanos, ressaltando a importância de estudos adicionais.
Com a dependência crescente de dispositivos eletrônicos, mitigar a exposição se apresenta como um grande desafio. No entanto, pequenas mudanças podem ser implementadas para melhor precaução. Evitar o uso prolongado de celulares próximos à cabeça e desligar roteadores WiFi à noite são medidas recomendadas.
Além dos impactos físicos, a exposição contínua pode interferir no sistema nervoso. A pesquisa do IPN sugere uma ligação entre ondas eletromagnéticas e alterações neuropsiquiátricas.
Estudos e repercussões futuras
O uso de celulares, micro-ondas e laptops continua a levantar questões sobre os efeitos acumulativos da radiação não ionizante. A OMS reconhece que, embora essas radiações não sejam ionizantes como os raios-X, os impactos de longo prazo ainda estão sob suspeita e vigilância científica.
A pesquisa do IPN destaca a relação complexa entre inovação tecnológica e saúde humana. Os pesquisadores se esforçam para desenvolver práticas eficazes de prevenção contra os potenciais riscos de ondas eletromagnéticas.