Uma nova espécie do peixe Panaque foi descoberta em 2006 na Amazônia peruana, especificamente no rio Santa Ana. Ao ser observado, ele estava se alimentando de uma árvore caída e que estava submersa.
Ele conta com dentes em formato de colher para raspar, além de triturar a madeira. A espécie possui uma dieta baseada nisso, onde pode chegar a medir até 80 centímetros.
Por mais que pareça que Panaques se alimentam de madeira, na verdade, eles consomem apenas os microrganismos e detritos presentes nela.
A adaptação
Com passagem pelo sistema digestivo do animal, tudo é excretado em menos de quatro horas no peixe Panaque. Mas essa espécie apresenta uma particularidade. As bactérias no intestino são capazes de digerir celulose, o que permite o absorver de nutrientes da madeira.
O comportamento alimentar do Panaque está ligado à adaptação evolutiva ao ambiente em que se vive, principalmente pela escassez de rochas e outros substratos nutritivos. Com a madeira submersa, abundante nos rios da região, é sua principal fonte de alimento.
Além da madeira, o peixe Panaque também consome algas, detritos vegetais e crustáceos. Não possuindo escama, ele é protegido por placas ósseas. Nem todo animal como esse engole de fato a madeira. A espécie é estudada por cientistas, onde mostrou adaptação rara. O mecanismo que acontece é comparável ao que ocorre em cupins. O exemplo é de simbiose evolutiva em ambientes sem recursos.
Com dieta diversificada, ela ajuda na sobrevivência em ambientes instáveis para o Panaque. Sendo um animal fascinante, retrata a biodiversidade na Amazônia peruana. Tendo características únicas, também são chamados de bagres blindados. Podendo ampliar o conhecimento sobre como a vida se molda às condições, ele é constatado.
Em ambientes desafiadores, o Panaque consegue sobreviver. Ao explorar uma fonte alimentar pouco comum, esse peixe pode aumentar a compreensão sobre sua descoberta. Sendo essencial à conservação desses ecossistemas, desperta a curiosidade e inspira novas pesquisas científicas.