Em julho, pesquisadores conseguiram encontrar um ninho em que harpias (Harpia harpyja) foram vistas em Corumbá, Mato Grosso do Sul, especificamente no Pantanal. As informações são do g1 MS.
A localização era determinada como algo extremamente difícil, principalmente para aqueles que estavam envolvidos.
O propósito e a determinação são maneiras de compreender como as aves agem, além de fornecer mais proteção quanto à sua extinção.
Saiba como tudo aconteceu
Voltando a Corumbá em julho, os pesquisadores foram pensando em fazer uma expedição com o intuito de encontrar harpias. Tal momento é fundamental para o sistema de reprodução delas. Tudo estava acontecendo logo depois de 13 anos, quando foi feita a visualização delas na localidade, em 2012.
Um biólogo, atuando como fotógrafo, relatou a possibilidade do ninho, que foi visto no dia 11 de julho. Porém, a exatidão só foi confirmada em 12 do mesmo mês, quando as harpias foram encontradas levando ramos para formular o ninho. Além disso, é um indicativo de que estão passando por um preparo com o propósito de reprodução.
Como um descobrimento marcante, os especialistas não tinham noção da quantidade que estava vivendo na localidade. Podendo chegar a 2,20 metros, a harpia é considerada uma das maiores do mundo entre as aves de rapina. Além disso, quanto às suas garras, estas são as mais efetivas.
Preferindo o recolhimento, a harpia se mantém em áreas fechadas, fazendo com que seja difícil encontrá-la. Ainda sobre o sistema reprodutivo, este é um tanto demorado. Por isso, consegue apenas dois ovos por vez, em que somente um filhote consegue nascer.
Já a incubação tem duração de aproximadamente 56 dias. Sem autonomia, o filhote passa pela dependência dos seus pais por dois anos. Perante todo esse procedimento lento, a harpia conta com a reprodução somente a cada 3 anos. A maneira como constrói os ninhos vem da preferência por lugares altos, especificamente árvores. Portanto, pode ser naquelas que ultrapassam 40 metros.