A produção na fábrica Solar, subsidiária da Coca-Cola em Maracanaú, Ceará, foi interrompida nesta semana.
A medida, adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), segue a suspeita de contaminação por etanol alimentício, um componente do sistema de resfriamento, que possivelmente entrou em contato com produtos em produção.
Atualmente, aproximadamente 9 milhões de litros de refrigerantes permanecem isolados para uma análise laboratorial.
Motivos da suspensão
A decisão de suspender a produção foi tomada de forma preventiva, visando garantir a segurança alimentar e prevenir a comercialização de lotes com presença de etanol.
Embora o etanol alimentício não represente um risco elevado à saúde se consumido acidentalmente, a empresa não pode liberar esses produtos para venda.
A Solar, em resposta, informa que realiza testes rigorosos para assegurar totalmente a segurança de seus produtos.
Testes e análises na fábrica
No momento, a produção está paralisada enquanto análises laboratoriais detalhadas são conduzidas. Os técnicos verificam a eventual presença de etanol nos refrigerantes produzidos na unidade.
A Solar enfatiza seu compromisso com elevados padrões internacionais de segurança alimentar, mantendo diálogo contínuo com as autoridades responsáveis para acelerar uma resolução segura e eficiente do problema.
Quando a produção será retomada?
A Solar está ajustando seus processos de produção. Existem expectativas de que o incidente possa ser resolvido em breve, permitindo a retomada das atividades. As correções no sistema de produção estão em andamento.
As autoridades esperam concluir os testes em até cinco dias. Dependendo dos resultados, se a contaminação for confirmada, os refrigerantes afetados serão descartados. Se não houver contaminação, o lote será liberado para venda.
Tanto a Solar quanto o Mapa reforçam que não há indícios de que outros lotes distribuídos já tenham sido afetados.