Nos últimos anos, uma descoberta intrigante lançou nova luz sobre a indústria de materiais super duros: os diamantes hexagonais.
Esta forma exclusiva de carbono, conhecida cientificamente como lonsdaleíta, foi identificada pela primeira vez em meteoritos e agora está sendo sintetizada em laboratórios.
Detalhes da pesquisa
Cientistas do Centro de Pesquisa Avançada em Ciência e Tecnologia de Alta Pressão na China sintetizaram essa forma de diamante. Isso marca um passo significativo em direção à aplicação em grande escala desse material na indústria tecnológica.
Recentemente, pesquisadores chineses utilizaram condições extremas de calor e compressão para criar diamantes hexagonais a partir de grafite. A metodologia, reproduzindo os impactos de meteoritos, foi detalhada na revista Nature Scientific Reports.
Este desenvolvimento não só ratifica a possibilidade de produção em laboratório, como ainda estabelece a lonsdaleíta como potencialmente 58% mais dura do que os diamantes cúbicos tradicionais, segundo simulações computacionais.
Aplicações inovadoras dos diamantes hexagonais
A perspectiva de utilizar diamantes hexagonais como substitutos para os diamantes comuns em várias aplicações tecnológicas é promissora. Sua dureza superior faz deles candidatos ideais para ferramentas de corte e perfuração, além de eletrônicos de alta resistência.
A possibilidade de se beneficiarem em sistemas de gerenciamento térmico e em tecnologias emergentes, como dispositivos quânticos, exemplifica seu vasto potencial.
O Centro de Pesquisa Avançada chinesa destaca que, além de suas propriedades de alta dureza, os diamantes hexagonais possuem características térmicas únicas.
Tais propriedades abrem novas fronteiras para inovações em eletrônicos e sistemas avançados de engenharia, que exigem materiais com alta resistência a condições extremas.