Suspendendo voos regulares para o Aeroporto de Jericoacoara, no Ceará, a Azul implementará a partir de setembro de 2025.
Com a rota saindo de Belo Horizonte, começará a ser sazonal. Operando apenas nos meses de alta demanda, como em julho, dezembro e janeiro.
A decisão da Azul retrata um impasse econômico, onde o alto custo operacional pressiona o setor aéreo. Sendo eles sobre aumento do dólar e instabilidades na cadeia de suprimentos.
Os desafios
De acordo com a companhia Azul, os ajustes também são baseados em critérios técnicos. Dando destaque para o aumento das despesas, retrata combustível, manutenção e infraestrutura. Tendo desvalorização cambial, outro fator crucial para a interrupção de voos para Jericoacoara é a baixa ocupação fora da alta temporada.
Se tornando inviável manter voos regulares durante o ano inteiro, a Azul mantém uma malha aérea robusta no Ceará. Contendo 80 voos semanais para destinos como Fortaleza, Juazeiro do Norte e Aracati. Preocupando o setor turístico local, esse depende fortemente do fluxo aéreo ao sustentar pousadas, restaurantes e serviços de turismo.
A barrada da Azul assegura que passageiros com passagens em períodos fora da operação sazonal tenham assistência. Conforme a Resolução da ANAC, essa é sobre reembolso ou remarcação gratuita. Tomando medidas para minimizar impactos aos clientes afetados, alternativas servem para conduzir o processo.
Jericoacoara segue como um destino turístico relevante, onde se tem seus meses de pico. Enquanto isso, alternativas terrestres a partir de Fortaleza continuam disponíveis para o acesso local. Nesse cenário, a operação da Azul é considerada difícil, mesmo que o lugar seja consolidado.
Embora a decisão imponha desafios ao turismo, os meses de maior movimento permanecem. A vila de Jericoacoara, por sua vez, continua sendo um dos destinos mais procurados do Brasil. Com apelo turístico e suas paisagens únicas, é uma opção para férias e outros feriados.