O ato de abastecer o carro parece simples, mas o momento escolhido pode fazer diferença para o bolso. A temperatura influência diretamente a densidade do combustível.
Por isso, quanto mais frio, maior a densidade e, sendo assim, exige mais massa de gasolina em cada litro. Uma variação de 10 °C pode impactar até 1,2% no volume abastecido.
O ideal é abastecer o carro nas primeiras horas da manhã ou à noite. Quanto aos dias mais quentes, esses evaporam o combustível e favorecem a formação de espuma na bomba.
Redução na eficiência
Gerando prejuízo no calor, o visor da bomba pode contabilizar vapor e líquido, como se eles fossem o mesmo. O motorista sai perdendo, onde a gasolina é a mais afetada pelas variações térmicas, com o diesel vindo em seguida. O etanol é o que apresenta menor sensibilidade.
Por mais que os tanques dos postos sejam isolados e subterrâneos, a economia gerada ao abastecer em horários mais frescos pode acumular com o tempo. A diferença pode chegar a muitos mililitros por tanque cheio, o que pode representar um bom valor pago a longo prazo ao abastecer.
Garantindo qualidade e economia, também é importante escolher postos confiáveis para abastecer fora dos horários de pico de calor. Pouco percebido, o momento de encher o tanque está ligado ao comportamento físico dos líquidos diante da variação térmica. Com a temperatura mais baixa, o combustível pode ocupar menos espaço.
A espuma é outro ponto que deve ter atenção, porque com calor intenso, o líquido se transforma em vapor. Enganando os sensores das bombas, o registro fica como se fosse um volume útil. Com o carro consumindo apenas a parte líquida, aquilo que foi pago não chega efetivamente ao motor.
Mesmo que os sistemas atuais sejam modernos, é essencial apostar em práticas mais simples para obter um melhor aproveitamento ao abastecer. Climas amenos e horários corretos são importantes, especialmente pelas primeiras horas da manhã ou início da noite. Ao se informar sobre o funcionamento e seus detalhes, o consumidor não sairá perdendo.