Com alguns alimentos que podem aumentar seus respectivos valores por conta da tarifa que Donald Trump quer implementar contra o Brasil, alguns deles são tilápia, café e carne.
A tarifa representa aquilo que comércios e empresas dos Estados Unidos comprarão do território brasileiro. Sendo assim, alguns deles ainda contarão com exceções, se referindo a 10%, e não exatamente aos 50%.
Dando pequenas interferências, essas poderão ser vistas em mercados. Entretanto, agirão indiretamente. Por isso, americanos que não efetuarem essas compras podem acabar resultando em algo negativo para os produtores do Brasil.
Os reflexos no custo final
Inicialmente, o valor da carne pode até ter queda, mas não será com muita procura vinda dos Estados Unidos. Logo em seguida, esses mesmos preços podem aumentar, fazendo com que animais no pasto não sejam processados e abatidos. Quanto ao café, este não deve ter tanta interferência por enquanto.
Produtores que cultivam acham que não existirá algo maior que possa atingir a bebida aqui. Quanto aos peixes, especificamente a tilápia, esta deve resultar em muita mercadoria, caindo o preço e sendo vista como algo positivo para os consumidores. Indo além, essa baixa nas exportações para os EUA pode causar a redução dos animais cultivados.
Sem o propósito da comida deles, não se alimentarão adequadamente e nem passarão pelo abate. Em outro cenário, os americanos são aqueles que compram pelo menos 12% das carnes do Brasil. Em seguida, vem a China. Sendo assim, isso não é nada positivo.
Ainda sobre o café, esse, sem ser afetado, não passará internamente. Com isso, os valores no Brasil devem ficar estagnados e até com possibilidade de queda. No mês de julho, seu preço abaixou cerca de 0,36%, sendo a primeira queda em um período de um ano e meio. As informações são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).
Sendo assim, ações devem ser tomadas para estreitar relações, com a finalidade de pensar no bolso dos brasileiros. Mesmo que não tenham sido amplamente divulgadas, medidas entre EUA e Brasil precisam considerar os consumidores finais. Tendo maior impacto na carne, esta é uma das mais consumidas.