Através de explosões que acontecem na estrela que está em órbita, o planeta consegue conduzir mais rápido sua morte.
Com nome de HIP 67522 b, o exoplaneta recebe radiações tão intensas que a atmosfera vai evaporando. Por isso, todo o processo abre questionamentos sobre o interagir de estrelas e planetas.
A muitos anos-luz da Terra, tal estrela é grande e até mais fria que o Sol. Com 17 milhões de anos, é muito nova nos termos astronômicos.
O processo
Fazendo uma comparação, o Sol tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Por isso, encontra-se na meia-idade. O fato do planeta ser jovem faz com que o HIP 67522 faça movimentos mais rápidos, além de ser mais turbulento e energético. Além disso, é capaz de proporcionar campos magnéticos extremamente poderosos.
Acelerando a própria destruição, todo esse processo faz que a energia se torne descontrolada. Toda a sua constatação acontece por uma estrela em apenas sete dias. Indo além, ele se põe em risco porque está perto da superfície solar. Para calcular a aproximação, Mercúrio, por exemplo, fica mais perto do Sol, onde leva 88 dias para completar somente uma volta.
O planeta ainda conta com sua radiação, cujos disparos são ainda mais potentes do que o esperado. Com isso, a atmosfera dele se evapora, algo nunca antes visto com essa semelhança. Ainda sobre o ato de observar, os telescópios detectaram cerca de 15 explosões diferentes, que elas aconteciam quando o planeta passava pela estrela.
Agindo como se fosse um gatilho cósmico, ele consegue pegar a energia quando está em órbita, além de direcionar tudo pelas linhas do campo magnético. Sendo assim, ele consegue captar toda a energia, cujas ondas chegam à superfície, dando eco por todo o Sistema Solar.
Como se fosse um ato de destruição, o planeta é visto como uma reviravolta. Os cientistas continuam a analisar a influência que isso causa, e não o contrário. Tendo o HIP 67522 b, que recebe ainda mais radiação do que uma estrela comum, forma-se um processo que despertou curiosidade.