Uma simulação da Universidade de Bristol prevê que, em 250 milhões de anos, a Terra poderá enfrentar condições extremas que podem levar à extinção de mamíferos, incluindo humanos.
A fusão dos continentes criaria “Pangea Ultima”, que seria sobre calor intenso, com temperaturas próximas de 50 °C em várias regiões.
Com o fim do ar que respiramos, o aumento da atividade vulcânica também tornaria o planeta inabitável. O estudo foi publicado na revista científica Nature.
Ameaçando a vida no planeta
Segundo a pesquisa, 92% da superfície terrestre se tornaria imprópria para a vida, restando somente áreas polares e litorâneas. Como refúgio, não teria oceanos para regular o clima, onde a Terra enfrentaria superaquecimento agravado pela liberação de dióxido dos vulcões.
O cientista Alexander Farnsworth alertou para um “triplo golpe” causado pelo calor extremo, além de alta umidade e intensa atividade vulcânica. Sendo assim, criando um cenário mortal para os mamíferos. Apesar do futuro hostil, os humanos poderiam sobreviver por meio da adaptação ao calor.
Tendo apoio da tecnologia ao longo de milhões de anos, as estratégias estão na criação de cidades subterrâneas e no desenvolvimento de hábitos noturnos, com semelhança aos de animais do deserto. Outra alternativa seria a colonização de outros planetas, como Marte. Não oferecendo nenhum alívio, a escassez do ar se tornaria uma combinação fatal.
Acreditando que, mesmo diante das adversidades, a vida encontrará meios de persistir, cientistas relatam. Podendo causar transformações severas na Terra, as temperaturas se agravariam pela ausência também de mares que ajudam a manter o equilíbrio do clima. Liberando gases estufa, comprometeria ainda mais a atmosfera.
Diante desse futuro possível, cientistas consideram que a sobrevivência dependerá de transformações profundas. Recorrendo à inovação, a humanidade poderá explorar outros ambientes ou até migrar para outros planetas. Mesmo sob riscos tão elevados, a vida tende a se reinventar com o passar dos tempos.