Dores crônicas afetam pelo menos 30% da população mundial. Sendo um desafio para a medicina, uma alternativa vinda da maconha pode ajudar.
Uma solução promissora está no canabigerol (CBG). Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) investigaram os efeitos analgésicos em roedores, onde diferentes tipos de dor podem ser solucionados.
Podendo revolucionar a medicina, dores neuropáticas e inflamatórias devem ser tratadas com a substância vinda da maconha. Sem comprometer os animais, o estudo reduziu significativamente os incômodos.
A eficácia
Entre os modelos utilizados, foi feito teste de placa quente e de formalina. Camundongos tratados demonstraram menor sensibilidade à dor com a substância presente na maconha. Mostrando efetividade, o composto agiu em dores crônicas, tendo alívio consistente após o uso contínuo.
Reforçando o potencial terapêutico, análises moleculares indicam que também atuam em canais envolvidos na transmissão da dor. Tendo efeitos distintos entre fêmeas e machos, o composto da maconha apresentou resultados animadores. Precisando ser testado em humanos, o avanço é essencial.
Dando embasamento, a regulamentação da cannabis precisa aumentar, servindo como opção de tratamento para quem sofre com dores persistentes. Permitindo fazer uma avaliação do desempenho da substância em contextos mais complexos, modelos de simulação foram de dores agudas e crônicas.
Não afetando a capacidade motora dos animais, o composto vindo da maconha indicou segurança em relação a efeitos colaterais comuns em analgésicos. Mantendo o nível de atividade, os roedores também tiveram boa mobilidade. Sendo uma possibilidade para um tratamento eficiente, não dará prejuízo funcional.
Sem a sedação, isso se torna um diferencial na busca por novas terapias. Modulando moléculas específicas entre organismos distintos, abre-se o caminho para tratamentos mais personalizados. Essa descoberta da substância vinda da maconha destaca o potencial para transformar a abordagem médica no combate à dor. Tendo um caminho promissor, são novas possibilidades de enfrentamento para o futuro.
