Sendo um fragmento de uma espaçonave soviética Kosmos 482, que foi lançada em 1972 para Vênus, ele deve cair na Terra. De acordo com informações da CNN Internacional, teve falha e ficou em órbita por mais de 50 anos.
Os destroços podem reentrar na atmosfera, causando estragos graves. Sem saber exatamente onde deve cair, o fragmento gera incertezas e preocupa especialistas de monitoramento espacial.
Embora uma parte deva se desintegrar ao entrar na Terra, há chances desses fragmentos serem mais resistentes ao alcançarem o solo.
Intrigando especialistas
Casos como esse não são raros, porque o lixo espacial frequentemente passa pela Terra. Ao ser destruído pelo calor e pressão atmosférica, o risco de danos ou ferimentos é baixo. O planeta, sendo ele composto por áreas desabitadas e oceanos, não deve sofrer muito.
Por mais que se tenha baixa probabilidade, o impacto em regiões povoadas pode ser grande. Cientistas não descartam totalmente essa possibilidade do objeto vindo do espaço. Quando o satélite Kosmos 954 caiu no Canadá em 1978, desafios foram impostos para controlar as reentradas.
Nessas constatações, houve uma contaminação radioativa, além de uma operação para limpeza. Sendo assim, mesmo que raro, retornos de fragmentos podem causar estragos na Terra. Apesar dos avanços tecnológicos, prever com exatidão quando vai cair é um desafio.
A Kosmos 482 é apenas um entre os milhares de objetos fora de uso que orbitam a Terra. Levantando alerta sobre a quantidade, existe a necessidade de monitoramento constante. Organizações internacionais discutem medidas, visando ampliar os cuidados que esses estragos graves podem causar.
Com cooperação global, é possível reduzir o acúmulo de sucata espacial. Sem um controle adequado, muitos outros podem ocorrer nos próximos anos. Além de perigos físicos que podem acontecer, preocupações ambientais e financeiras são vistas. Por isso, é importante se conscientizar para garantir a segurança no futuro.