Belo Horizonte, planejada como capital de Minas Gerais em 1897, é um celeiro de arquitetura neoclássica, com inspirações na capital francesa, Paris.
Este estilo arquitetônico, com raízes nas civilizações grega e romana, foi adotado como oficial para as construções da cidade, simbolizando valores democráticos e duradouros.
No final do século 19, a transferência da capital de Minas Gerais de Ouro Preto para Belo Horizonte deu início a um dos mais ambiciosos projetos urbanísticos do Brasil. A arquitetura neoclássica virou a linguagem predominante em edifícios públicos e civis, representando um alicerce de estabilidade visual.
A escolha do estilo neoclássico foi uma decisão estratégica visando expressar a modernidade e o progresso do novo centro administrativo.
Exemplos de arquitetura neoclássica na capital mineira
O Palácio da Liberdade é um dos mais notáveis exemplos de arquitetura neoclássica em Belo Horizonte.
Construído entre 1895 e 1897, o palácio é um ícone do governo e da cultura, abrigando eventos artísticos e visitas públicas. As influências arquitetônicas abrangem estilos do Rei da França, Luís XV, ao mourisco, simbolizando uma convergência cultural.
Já a Praça da Liberdade é famosa por seu conjunto de edifícios neoclássicos, idealizados por José de Magalhães, como a antiga Secretaria do Estado da Fazenda e a antiga Secretaria de Educação. Esses edifícios se destacam pela simetria e imponência. Os seus jardins foram inspirados no Palácio de Versalhes.
Legado cultural e turismo
O impacto do estilo neoclássico em Belo Horizonte vai além da mera estética. Estes marcos arquitetônicos funcionam como centros culturais e sociais, promovendo o turismo na cidade.
Museus e exposições nessas construções ampliam o conhecimento e integram passado e presente de maneira harmoniosa.
A preservação dessas construções é essencial para a compreensão da evolução de Belo Horizonte e sua relevância na história mineira.