A Forever 21, conhecida rede de moda, declarou falência nos Estados Unidos no dia 17 de março. O anúncio marca o segundo pedido de falência da empresa em cinco anos, levando ao fechamento definitivo de 354 lojas no país até o dia 1º de maio.
A crise na empresa foi intensificada pela concorrência acirrada com plataformas online, como Shein e Temu, beneficiadas por isenções fiscais que dificultam a competitividade dos preços da Forever 21.
Desafios de adaptação no varejo
Desde sua fundação em 1984, a Forever 21 destacou-se pelo estilo fast fashion a preços acessíveis. Suas vendas alcançaram bilhões de dólares até 2015, mas a empresa lutou para se adaptar ao e-commerce.
A concorrência intensa, aliada a mudanças nos hábitos de consumo e redução no fluxo de lojas físicas, foram cruciais para seu declínio.
A segunda falência evidencia a dificuldade em se manter relevante em um mercado dominado por varejistas digitais que operam com menores custos operacionais.
Impacto no consumidor e futuro da marca
Consumidores nos Estados Unidos foram aconselhados a utilizar vales-presente até 15 de abril. Enquanto isso, a Forever 21 pretende continuar suas operações internacionais no México e América Latina.
O Authentic Brands Group, que detém os direitos da marca, planeja licenciar a Forever 21 para novos operadores, explorando oportunidades para revitalização em outros mercados ou plataformas digitais.
A força do comércio eletrônico
O caso Forever 21 ilustra desafios enfrentados por outras redes de varejo desde 2017. Mais de 20 grandes redes nos EUA, incluindo Sears e Toys ‘R’ Us, enfrentaram dificuldades similares, impactadas pela ascensão do e-commerce e mudanças de consumo.
O fechamento das lojas da Forever 21 nos EUA marca um ponto de inflexão, refletindo as necessidades de adaptação estratégica para sobreviver em um ambiente dominado pelo digital.
A empresa agora enfrenta o desafio de manter a presença online e explorar novas formas de licenciamento da marca internacionalmente.