Adriano Machado/CrusoéBarra Torres, outrora um aliado de primeira hora, deu um xeque-mate no presidente

O militar que peitou Bolsonaro

Ele é conhecido por respeitar a hierarquia da caserna, mas não costuma levar desaforo para casa: contamos a história do contra-almirante Antonio Barra Torres, chefe da Anvisa, que desafiou o presidente da República e ganhou
14.01.22

O staff palaciano se preparava para uma visita de Jair Bolsonaro às obras de um hospital de campanha em Goiás, em abril de 2020, bem no início da pandemia, quando um assessor saiu à caça de um colete do SUS. O presidente queria participar da cerimônia paramentado com a peça, para chamar mais atenção. Luiz Henrique Mandetta, que seria demitido do Ministério da Saúde na semana seguinte, entendeu que não era uma boa ideia. Ao ouvir o pedido do auxiliar presidencial, disse que não tinha colete para emprestar ao chefe. Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, estava pronto para atender a demanda. Ele já havia levado consigo para o evento um colete da própria Anvisa personalizado com o nome do presidente. Bolsonaro, então seguiu o ritual de sempre: ignorou o protocolo, tirou a máscara e cumprimentou apoiadores.

Embora pareça trivial, o episódio é simbólico para quem repete como mantra a necessidade de “vestir camisa” da instituição a que serve. É o caso de Barra Torrres, de 57 anos. Contra-almirante da reserva da Marinha, ele foi escolhido por Bolsonaro para dirigir a Anvisa por ser, além de médico, militar. Desde que ascendeu ao comando da agência como interino, no fim de 2019, Barra Torres tem feito questão de defender publicamente as decisões do órgão, que está no centro de polêmicas desde o início da pandemia, por deliberar sobre vacinas e medicamentos contra a Covid-19. Foi assim, por exemplo, nas críticas feitas por opositores do governo quando a Anvisa suspendeu os testes da Coronavac, a vacina patrocinada pelo governador paulista João Doria, no fim de 2020. E foi assim nas críticas feitas por aliados do Planalto por causa da rejeição ao imunizante russo Sputnik V, encampado pelo bolsonarismo. Nenhuma das respostas, porém, teve o tom duro usado por Barra Torres para rebater os recentes ataques proferidos contra a agência pelo próprio presidente da República.

Na noite do último sábado, 8, o chefe da Anvisa divulgou uma nota dura cobrando uma retratação de Bolsonaro pelas insinuações de que haveria algum interesse escuso por trás da decisão da agência de liberar a vacinação infantil contra a Covid. “Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse das pessoas taradas por vacina?”, havia dito Bolsonaro dois dias antes, durante uma entrevista a uma emissora de rádio do Nordeste. “Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoal, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar”, reagiu Barra Torres. “Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente”, completou. Foi a primeira vez, desde o início do governo, que um militar enfrentou o presidente de peito tão aberto e de maneira tão eloquente e em público.

Barra Torres passou a tarde de sábado discutindo com os outros quatro diretores da Anvisa o teor da resposta que deveria dar a Bolsonaro. Havia um consenso de que era preciso repelir publicamente as insinuações do presidente depois que os próprios dirigentes da agência passaram a ser alvo de ameaças por causa da liberação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, aprovada em dezembro – as ameaças estão sendo investigadas pela Polícia Federal. Algumas versões da nota foram rascunhadas, mas Barra Torres considerou o conteúdo técnico demais. Ele quis dar um peso mais político ao texto e, por isso, redigiu uma carta de cunho pessoal, destacando sua trajetória com valores defendidos pelo bolsonarismo: a formação militar, a família e a religião. Ao assinar a nota, Barra Torres faz questão de pontuar que, além de presidente da Anvisa, é médico e contra-almirante da Marinha, o que ressaltou o feito inédito.

ReproduçãoReproduçãoBolsonaro na entrevista em que lançou suspeitas sobre a Anvisa
O tom surpreendeu o Planalto e os funcionários da Anvisa, que já esperavam um posicionamento do chefe em defesa da instituição. Bolsonaro, obviamente, não gostou. O presidente se queixou da carta dizendo, primeiro, que ela era “agressiva” e que “não tinha motivo para aquilo” porque “ninguém acusou ninguém de corrupto”. Depois, criticando Barra Torres por desrespeitar valores que são caros aos militares. Aqui não é um quartel, mas devemos ao máximo zelar pela hierarquia e disciplina, senão não funciona. Não briguei com o presidente da Anvisa. Questionei sobre um assunto que tinha de ser questionado”, afirmou, durante discurso no Palácio do Planalto. O presidente também disse que Barra Torres “ganhou luz própria”, após assumir mandato na Anvisa, e que “se tivesse tido convivência” com ele, “talvez não o tivesse indicado”. No fim das contas, Bolsonaro “afinou”. Foi obrigado a recuar porque, se mantivesse viva a suspeita, poderia ser instado judicialmente a provar o que disse. Alternativamente, se houvesse algum elemento concreto que embasasse a afirmação, restaria a pergunta: como autoridade pública, por que ele não agiu antes? Se não agiu, prevaricou. O xeque de Barra Torres deu certo.

Para militares da reserva ouvidos por Crusoé, a “independência” assegurada pelo mandato de cinco anos na agência deu a Barra Torres a segurança necessária para destoar do comportamento padrão de integrantes das Forças Armadas com cargos no governo e rebater Bolsonaro — o mandato do contra-almirante vai até dezembro de 2024. “Creio que esse posicionamento esteja mais ligado até à natureza do cargo que ele ocupa, com mandato estabelecido e do qual não pode ser demitido, do que ao fato de ele ser da Marinha, que sempre foi uma força mais discreta e diplomática que o Exército, onde o presidente tem mais influência porque foi onde ele fez a carreira militar”, afirma um general da reserva que já atuou no governo.

A relação entre Barra Torres e o presidente teve início em 2013, quando Bolsonaro ainda era deputado federal e visitou o Hospital Naval Marcílio Dias, do qual o contra-almirante era diretor, no Rio de Janeiro, para acompanhar a entrega de equipamentos comprados com dinheiro de emendas parlamentares. Bolsonaro estava acompanhado dos três filhos políticos na ocasião e a ótima impressão deixada por Barra Torres fez com que o clã passasse a prestigiá-lo com menções nos inúmeros eventos militares nos quais eles se encontrariam dali em diante. Em fevereiro de 2019, o oficial entrou para a reserva remunerada da Marinha, depois de trinta anos na força, e comunicou a Bolsonaro em um encontro da corporação que estava à disposição para assumir qualquer “missão” no governo. Meses depois, veio o convite para assumir o cargo de diretor da Anvisa. Ao ser sabatinado no Senado, o contra-almirante foi questionado sobre como agiria sob pressão. “Pressão a gente recebe, depura e continua trabalhando”, respondeu.

Àquela altura, não havia a pandemia, mas a Anvisa já estava sob forte pressão. Os bolsonaristas estavam inconformados com a tentativa do então presidente da agência, William Dib, indicado por Michel Temer, de aprovar a liberação do plantio de maconha para fins medicinais no Brasil. Eles queriam emplacar um dos seus na estrutura do órgão. Referenciado pela cúpula militar, Barra Torres foi nomeado por Bolsonaro e, meses após assumir o cargo, ajudou a barrar a medida, cacifando-se para assumir o comando do órgão em 2020, depois do término do mandato de Dib. Pesou a favor a formação religiosa de Barra Torres, que é cavaleiro da Ordem de Malta, uma organização que surgiu no século XI como um braço militar da Igreja Católica e hoje promove ações humanitárias. Vez ou outra, ele usa uma máscara de proteção contra a Covid com a insígnia do grupo religioso.

Ministério da SaúdeMinistério da SaúdePrimeiro lote de doses para crianças chegou ao Brasil nesta quinta-feira: imunização infantil motivou a briga
Rotulado como o “diretor bolsonarista da Anvisa”, Barra Torres causou desconfiança interna ao recrutar outros militares para o seu gabinete – os seus dois principais auxiliares são oficiais do Exército. O trabalho na agência exige conhecimento e atuação eminentemente técnicos, e havia receio de que ele agisse guiado pelos interesses políticos do Planalto. O temor se agravou depois que Barra Torres participou, sem máscara, de uma manifestação a favor de Bolsonaro e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Na ocasião, a associação que representa os funcionários da Anvisa divulgou uma nota de repúdio, manifestando “consternação” com a atitude, que contrariava as orientações da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Antes disso, Barra Torres já havia aconselhado Bolsonaro a desautorizar o então ministro Luiz Henrique Mandetta e determinar a revogação da ordem que impedia a saída de cruzeiros no país para tentar frear a disseminação do coronavírus. De pronto, foi atendido. O presidente também explorou politicamente outras decisões da agência, como a que suspendeu temporariamente os testes da Coronavac, no fim de 2020, após a ocorrência de um “evento adverso grave não esperado” — depois registrado como suicídio de um voluntário, sem qualquer relação com o imunizante. Na ocasião, Barra Torres convocou uma coletiva para reafirmar que a decisão era “técnica” e negar que tenha havido qualquer interferência política. A atuação à frente da agência rendeu um convite para participar da live semanal que Bolsonaro promove em suas redes sociais. Na transmissão, no início de 2021, as primeiras divergências envolvendo a vacinação começaram a ficar mais explícitas. “Você vai vacinar?”, perguntou Bolsonaro. “Eu vou, é claro. A vacina que tiver no posto”, respondeu o chefe da Anvisa. “Eu vou te acompanhar”, emendou o presidente. “Já é um começo”, completou Barra Torres.

Bolsonaro começou a live ressaltando a autonomia da Anvisa. “Deixo bem claro que a Anvisa é um órgão independente, não faz parte do meu governo”, disse. Considerado “metódico” e “regimentalista” pelos colegas de trabalho, Barra Torres levou a blindagem garantida pela lei ao pé da letra, como deve ser. Seu desprendimento do bolsonarismo foi escancarado na CPI da Covid no Senado. A percepção de senadores de oposição que viam o contra-almirante com ressalvas mudou assim que ele assumiu o microfone e confirmou a existência de uma reunião revelada também em depoimento pelo ex-ministro Mandetta, na qual integrantes do chamado “gabinete paralelo” discutiram alterações na bula da cloroquina para usar o medicamento contra a Covid. Aos senadores, Barra Torres disse ter sido contra a ideia defendida pelos bolsonaristas, porque os estudos mostram que o remédio não tinha eficácia comprovada.

ReproduçãoReproduçãoNo início da pandemia, sem máscara, Barra Torres acompanhou o presidente em manifestação pró-governo na frente do Planalto
“Foi um divisor de águas para os olhos do G7 (grupo majoritário da CPI) por uma série de fatores”, avalia Omar Aziz, que presidiu a CPI. “Ele contou ter sido ‘deselegante’ ao rejeitar a ideia de mudança da bula da cloroquina para a prescrição a pacientes com Covid. Falou em favor do isolamento. Nos explicou de forma didática o ‘não’ da Anvisa a algumas das vacinas. Eu, que havia perguntado por que a Sputnik não seria boa se até Vladimir Putin havia tomado a vacina, tive o esclarecimento de que a agência não poderia atestar a segurança do imunizante por não ter informações de todos os doze laboratórios que o fabricavam. Naquele momento, vimos que ele não priorizava mais o alinhamento com o Planalto”, acrescenta o senador. Desde então, Aziz estreitou laços com Barra Torres. No dia em que o chefe da Anvisa cobrou uma retratação de Bolsonaro, Aziz havia lhe mandado um vídeo em que demonstrava apoio à equipe técnica da agência. Recebeu um agradecimento pela solidariedade.

Para um ex-colega de trabalho, Barra Torres percebeu rapidamente que, se não se vacinasse contra as sandices bolsonaristas, sofreria um dia as mesmas consequências que hoje pesam sobre o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde que foi alvo de um pedido de indiciamento da CPI e é investigado pelo Ministério Público Federal. Entre a credencial de “amigo do presidente” e o colete da Anvisa, Barra Torres optou pelo segundo.

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  1. Perfeito, Barra Torres! Deu uma demonstração de altivez, dignidade e maturidade. Não se curvou ao minúsculo e repulsivo Bolsonaro. Resposta de contra-almirante para soldado raso. A curiosidade digna de nota foi a reação sempre contraditória do sempre bruto e tosco Jair Messias, rotulando o outro como agressivo. Atitude que ele, o ridículo Bolsonaro, pratica o tempo todo. Mi mi mi, coitadismo e pequenez puros.

  2. E o minto arregou, se rendeu, se dobrou, de novo. Perdeu mais uma. Agora perante a moral e autoridade de Barra Torres. Valeu almirante.

  3. E o minto arregou, se rendeu, se dobrou, de novo. Perdeu mais uma. Agora perante a moral e autoridade de Barra Torres. Valeu almirante.

  4. Alguns pontos. Quando não existia vacinas, disseram que a cloroquina não tinha eficácia comprovada. A vacina veio, e ela também não tem a eficacia comprovada, ou seja, está em teste. A politicagem tirou a chance de muitos se tratarem com medicamentos paleatios até o surgimento da VACINA também não comprovada em sua eficácia. Os caras queriam resolver de alguma forma, mas a política atrapalhou. E outra, o presidente pode questionar, e demonstra a coêrencia, haja vista que o STF não é independent

  5. Este brasileiro e patriota Sr. Barra Torres merece o reconhecimento e aplausos da nacao brasileira pelo que a atitude digna, responsavel e patriota, pelo exemplo que ela deixa tanto para os atuais homens publicos como para as futuras geracoes, mostrando a todos de como devemos agir quando esta em jogo interesses politicos e ou privados para obterem poder ou dividendos em detrimento da sociedade e da nacao brasileira. Sr. BARRA TORRES, seus filhos, netos se orgulharao sempre. SERGIO MORO PR JA.

  6. isso tudo prova que ministros bolsonaristas existem em função do gordo orçamento e privilégios que o cargo oferece. a pergunta é: como aprovar um projeto de lei para mudar isso? É óbvio que os ministérios são cargos de confiança, mas é extremamente necessário limitar o poder dos ministros no dinheiro público. olhem o que Lula, Dilma e até mesmo Temer fizeram quando se sentiam encurralados no congresso. absurdo uso que estamos vivenciando.

  7. O Pangaré Sociopata acostumado com invertebrados no seu entorno se lascou diante de um profissional íntegro e cumpridor de seu dever. Parabéns ao almirante Barra Torres.

  8. Aplausos de pé ao Almirante Barra Torres, por não permitir que o presidente questionasse levianamente sua honra, seu histórico militar de carreira ilibada nem a dignidade, isenção e honestidade com que ele e os demais diretores da Anvisa exercem suas funções na Anvisa. É mais motivo de orgulho para a Marinha Brasileira. Sua atitude corajosa glorifica sua própria biografia.

  9. É errado pensar assim, mas depois da prensada que ele deu no Bolsonaro, qualquer episódio anterior perdeu a importância! Essa carta (formidável) já é dos ítens que não podem faltar na retrospectiva desse ano!

  10. Bolsonaro é pior que o Lula. Bolsonaro beneficiou 169 mil presos em todo o Brasil , com a soltura deles, após o fim da prisão em 2° instância. Por isso, ele comemou a liberdade do Lula.

  11. É isso aí! Tem que peitar a Bostanaro e seus filhos. Esta corja de incompetentes e ladroes das rachadinhas da vida, devem ser eliminados da vida pública .

  12. É de verdadeiros patriotas como esse que o Brasil 🇧🇷 precisa. Seria um excelente nome no Senado, em alguma eleição, assim como Joaquim Barbosa. Salve Barra Torres!

  13. Parabéns ao presidente da Anvisa por defender os interesses daquela agência de saude sanitária e do Estado brasileiro contra as insinuações oportunistas, eleitoreiras e irresponsáveis do Jair. Em frente Dr. Barra Torres.

    1. Esta disposição de Barras Torres se assemelha a de Moro quando entrgou o Ministério para não prevaricar a grandeza é a mesma

  14. Vocês aqui são ridículos! Uma simples fala de um Zé Mané da Anvisa, e vocês se empolgam! Fala verdade vocês são petistas! Num e possível! Quanta asneira ! Bolso 22 ou luladrao de volta! Ponto final ! Quer q desenhe ! Manés! Faça como eu saia fora desta revistinha mediocre! Ou serão eternamente manés! Acordem!!acordem!acordem! O Maisnada já enlouqueceu! Kkkkk

    1. O melhor , o mais honesto, a equipe de ministros espetaculares! Cortou a mamata de muitos de vocês! E o cara! Bolso.,22 para um país ético e competente

    2. Bolsonaro é um moleque irresponsável que não é homem suficiente para bancar as m... que diz. Desafio vocês, gado/robô a provar o contrário.

    3. Se você saiu da revista, como ainda está aqui vociferando seu ódio contra os fatos e a realidade? O Diretor da ANVISA fez exatamente o que faz um homem honesto quando acusado de corrupção: desafiou o Bolsonaro a provar o que disse ou a pedir desculpas. E o irresponsável ainda não se desculpou, diga-se de passagem! Merecia um processo por calúnia e difamação!

    4. Os bolsominions são tontos, cegos e esquecem rápido o que o "mito" diz. Se continuar o atual cenário de alta rejeição o mais provável é que o "mito" só se candidate ao congresso pelo RJ e apoie o Lula para presidente. Há tempos que ele vem dando sinais disso, só não vê quem não quer ver.

    5. Zé Mané, um alto oficial da Marinha? Deve estar faltando espelho na sua casa. Me manda teu endereço que eu te mando com urgência.

  15. Assim como voltei no Bolsonaro no segundo turno e vejo que ele não tem competência p/o cargo, digo aos meus amigos que não tenho político de estimação e mudo nas próximas eleições, o Sr Barra Torres mostrou que também ñ tem presidente de estimação está do lado do que é legítimo e em prol da população, quem nasceu p/ser rebanho nunca vai ser líder, parabéns Barra Torres, vc representa parcela importante da população brasileira, parcela essa que ñ quer saber de politicagem qdo o assunto é a saúde!

    1. Parabéns José pela compreensão do momento que estamos vivendo. Não devemos ter políticos de estimação. Nem direita e nem esquerda!

  16. Este cara é sério e competente. Já desmotou os péssimos e mal intencionados jornalistas da GloboNews.em uma entrevista quase hilariante. Agora humilha o rei do gado publicamente. Ficaria bem no time do Moro.

    1. Adorei seu comentário, Renato. E o apelido “REI DO GADO” vai como uma luva no sociopata. Vou procurar a entrevista do Almirante Dr. Barra Torres à Globo News. Estou curiosa para assisti-la.

  17. A leitura que podemos fazer da atitude firme e corajosa, sobretudo honesta e responsavel do Barra Torres, testifica-nos que o Brasil tem jeito, bastaria ter outros Barra Torres em cada cargo publico deste pais. NEM PASSADO, NEM PRESENTE, SERGIO MORO PRESIDENTE. Parabens contra almirante Barra Torres, pelo exemplo de homem publico que o senhor deu aos brasileiros e filhos, presente e futuro da Nacao.

  18. É ponto pacífico no Brasil, q o Bolsonaro foi a maior decepção da história do nosso país. Ele vai terminar o seu AGONIZANTE governo, cercado dos piores tipos de pessoas. Barra Torres deu um exemplo de liderança, tanto na defesa do seu time, como na orientação do próprio Bolsonaro. É função de um bom governo, impedir q o cidadão caia em erro. É função do cidadão, impedir q o governo caia em erro. Barra Torres, um cidadão e profissional sério, ñ compactuou com o erro do Bolsonaro. Moro 🇧🇷

  19. Ainda bem que Bolsonaro enganou-se redondamente em relação ao contra-almirante. Imaginem um Panzuelo na ANVIZA durante 5 anos. O corona iria deitar e rolar. Barra-Torres deixou uma rica lição: Seja quem for, respeitem-me! E não venham com manobras de enfraquecimento de sua atitude, com os mas-mas da mídia, sempre desvalorizadora de fatos exemplares. Com mandato, ou sem, tenho certeza que a atitude seria idêntica. Descobriu que a figura foi para ele admirável, sem nunca ter sido. Parabéns a ele.

    1. Tião, chora, mas chora muito! Essa será a sina dos bozistas quando esse ano terminar e vermos o bozismo e o petralhismo de maos dadas, sendo jogados na lixeira da história brasileira! MORO 2022!

    2. Concordo com você Willian, o Moro é um sonho de verão para muitos dos assinantes e dos Diretores dessa revista. Ele não chega a 14 ou 15% dos votos em outubro, e os seus eleitores terão que decidir em quem votarão no 2°. turno. Se votarem no PT ajudarão o LULADRÃO, se votarem em branco, nulo ou se absterem estarão ajudando a esquerdalha da pior forma de cidadania, se isentando de suas responsabilidades. Pensem nisso senhores eleitores de Sérgio Morno.

  20. Quem fala o que quer , ouve o que não quer. Trucou blefado e levou o gato no peito. O célebre “c4aga ou desocupa a moita”. Nunca um político deu tanta munição gratuitamente para adversários. Nem a NASA explica. O Luladrao nem vai precisar fazer campanha. Deus me livre. #EU 22, porque todo o resto é porcaria.

    1. Pois meu candidato é o Dr. SÉRGIO MORO e, com a ajuda de Deus e das pessoas honestas e conscientes deste país, seu nome vai crescer. Se ele não chegar ao 2º turno e este for entre LULADRÃO e BolsoASNO, nem saio de casa pra votar. Em 2018, votei em Álvaro Dias. No 2º turno, tapei o nariz e votei neste psicopata para não eleger outro poste do LULADRÃO. Mas agora vou ficar assistindo de camarote o circo 🎪 pegar fogo. LAVO MINHAS MÃOS E SEJA O Q DEUS QUISER. Aquele q for MAIS PODRE, que se quebre.

    2. Vivemos tempos estranhos. A verdade repleta de incertezas e a incerteza com algumas verdades. De todos os lados. Nesse cenário, procurei um norte pra me guiar. Desloquei a visão em busca de um sinal mais consistente. OLHEI PRA CIMA e segui a estrela de DAVI. Israel/judeus (com mais de 18% dos Nobel já concedidos) partiu pra terceira dose e vacinação de crianças. Se o berço dos maiores cientistas da história da humanidade está com esse procedimento, quem sou eu pra pensar diferente. É meu norte.

  21. Cada dia Bolsonaro vai derretendo. O UP dessa eleição é ir para o segundo turno MORO x Lula. O contrário será tédio.

    1. Concordo plenamente com AMBOS — o Luiz e o Luiz Oliveira. TMJ 👍🙏, e que Deus nos ajude.

    2. Sério William? Assinante de Crusoé e vem falar uma besteira dessas? Desinformado não é, então é mau caráter mesmo.

    3. 🤣😄😅. juíz que não conseguiu nem sustentar a prisão do maior corruPTo do Brasil 😁😂😃🐁🐁

  22. JB só aumenta o número de desafetos, só sobrando os interesseiros que qdo perceberem a agua antes do pescoço caíram fora, sobrando a ignorância do gado!

  23. Um cavaleiro de Malta não pode colocar o respeito humano acima do temor de Deus, ainda mais quando a atitude do humano não merece nenhum respeito.

  24. BRAVO BARRA TORRES POR NÃO SE CURVAR PARA AS LOUCURAS DE UM MALUCO GENOCIDA POIS AS CONSEQUÊNCIAS SERIAM DANOSAS PARA O PRESIDENTE DA ANVISA. ATÉ AGORA OS BONS MARINHEIROS JÁ ABONDARAM ESTE BARCO QUE IRÁ PARA O FUNDO EM BREVE E OS TRAIDORES OPORTUNISTAS IRÃO CONSTAR NA HISTÓRIA COMO COLABORADORES PARA O CAOS. MORO DEVERÁ SUBIR NAS PESQUISAS COM O PASSAR DO TEMPO PORQUE AINDA NÃO PODEMOS ATRIBUIR A TERCEIRA COLOCAÇÃO COMO RUIM NESTE MOMENTO. A MAIORIA NÃO VOTARÁ NOS 2 FACÍNORAS. MORO 2022🇧🇷⚖

  25. As pessoas sérias, podem acreditar num primeiro instante mas após cair a ficha, pulam fora! Outros se tornam Guedes, que acaba de perder a autonomia do orçamento para acasa civil do centrão...

  26. O almirante Barra Torres quando pede uma retratação do patético presidente Boçalnaro, sobre as insinuações maldosas, é exigir muito de alguém que tem dificuldades de expressar palavras sensatas. O presidente para redigir uma carta de desculpas teria que procurar o ex-presidente Michel Temer para elaborar um texto de retratação.

  27. Parabéns ao Barra Torres, mostrou dignidade e não ser venal, coisa rara nesses tempos atuais, é uma rara exceção a regra. Pessoas como Barra Torres, Moro, Santos Cruz são cada vez mais raros hoje.

  28. Dois cabras machos e de personalidade e carater, TORRES e MORO, o primeiro indemissivel, o segundo demissivel, foi demitido mas nao se corrompeu, pelo que nao se tornou capacho. Precisamos de homens assim pra transformar esta nacao e torna-la respeitavel no mundo, pois pela maioria dos homens publicos de hoje, continuamos descendo a ladeira da credibilidade daqueles que poderiam nos ajudar a nos desenvolvermos. Os poderes da republica e as instituicoes corrompidas em todos os niveis, MORO 2022.

    1. JO EL o iludido com o Sérgio Morno o traíra, e com o Barra Torres, que se alvorou no cargo que ocupa e mandou às favas a hierarquia militar. Aguardemos, nada como um dia após o outro.

  29. NEGACIONISMO, GENOCÍDIO, RACHADINHAS, CORRUPÇÃO nas VACINAS e MANSÕES para o 01 e 04! BOLSONARO é um DEGENERADO MORAL que IMPEDE o BRASIL de AVANÇAR! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

    1. Isso mesmo, Sir Claiton‼️ MORO PRESIDENTE em 2022❣️❣️❣️ Nem LULADRÃO 🤬 Nem BolsoASNO 🤬 Nem CangaCiro 😡 MORO‼️MORO‼️MORO❣️

  30. Parabéns 👏👏👏Fábio Leite e Crusoé… excelente matéria. Orgulho de ser assinante! Jornalismo sério e independente. Fora PT Que quer calar a imprensa.

  31. . Bolsonaro cometeu um primário erro estratégico que como militar que ainda é não podia cometer escolhendo um almirante para ser liderado por um capitão de pijama mesmo que este seja o comandante em chefe das forças armadas ... na área militar a hierarquia fala alto e esqueceu que em 1955 o Mal. LOTT com seu legalismo firmeza e espírito democrático com a morte de Getúlio impediu o que viria fatal em 1964 logo depois das revoluções guerrilheiras mundo afora ... e lá vem de novo.

  32. Só conseguiu se posicionar devido à independência do órgão e do cargo. Não pode ser demitido. Sérgio Moro também se posicionou e é criticado por muitos

    1. Pensei tb nessa situação em relação a Sérgio Moro, que em 2020 deu um basta e muita gente não reconhece, como agora, que a situação de se posicionar em não virar fantoche, é a mesma. MORO 2022 🇧🇷

    1. Calma Mateus, não se entusiasme tanto assim ora não se decepcionar depois, já vimos esse filme antes cujo ator principal era o Sr. Sérgio Fernando Moro que subiu nas tamancas e agora atira ora todo lado na busca de um pouco de holofote. Fez tudo errado e jogou fora uma carreira brilhante no Judiciário.

  33. O Bozo não teve onde enfiar a cabeça depois que o Torres lhe enfiou a barra. Nem o Aristides conseguiu levantar o astral do genocida.

  34. Com mais 03 Barra Torres, 02 Moros, 02 Dallagnois e menos 700 mil Lulas, 70 mil Bolsonaros e 70 Gilmares Mendes, seremos uma grande nação, de primeiro mundo.Namastê!

  35. Em 9 de junho de 1954, nos EUA, um simples advogado de Boston conseguiu interromper a escalada autoritária do senador MacCarthy com uma simples pergunta, a qual, transmitida ao vivo pela televisão em rede nacional, virou a opinião pública norte-americana contra o fascismo macarthista: “Depois de todo esse tempo, Senador, não lhe resta nenhum traço de decência ? ». A frase entrou para a história política americana como exemplo de coragem e defesa das liberdades civis. A carta do Torres será igual

  36. Errar todos erramos mas so persistem no erro os de inteligencia reduzida. o almirante e' um brasileiro culto e provido de inteligencia, ja.o outro...

  37. A mim, que acompanhou todos esses fatos, sobretudo a suspensão dos testes da coronavac após um suicídio, ele era um político bolsonarista num cargo técnico. Bom que deu um cavalo-de-pau e passou a ser técnico, como exige o cargo.

  38. Foi gratificante de ver esse enfrentamento e mais uma mostrou a leviandade do Bolsonaro, que costuma levantar suspeitas sem provas, fazer insinuações contra os que não se enquadram em sua cartilha. Porém fico me perguntando se o Barra Torres teria agido assim se fosse demissivel.

    1. O Brasil acabou-se, nesse país que é sistema montado pelos os partidos políticos:PT, PSOL, PDT, PSDB, PSB, REDE, PCDOB, CIDADANIA, a velha empresa marrom,  inclusive a suplema corte do país.

    2. Acredito que agiria sim. Luiz Henrique Mandetta era demissivel e se manteve firme em suas convicções.

    3. Agiria, sim, por seu caráter. além disso, ele possui profissão definida, visto ser médico e, também, oficial general da Marinha da reserva remunerada. Sem qualquer temor por ficar desempregado, portanto.

    4. Agiria, sim, posto que, além de possuir profissão definida, sendo médico, é oficial general da Marinha, na reserva.

    5. Caraco.. e que diferença isso faz? Ser demissível ou indemissível não tem nada a ver com o caráter ilibado do Barra Torres. Essas observações são toscas e primárias, mesmo fazendo algum sentido.

  39. No início, até pode ter sido assim, Ivaldo! Mas seu posicionamento recente firme contra as loucuras do JB o tornam um personagem confiável

  40. Comentários partidários à parte, Barra Torres deu um exemplo de hombridade cavaleira ao país e em especial à medicina farmacológica. O caminho é por aí.

    1. A falta de inteligência e razoabilidade é uma constante nessa patuscada que idolatra o Bozo. Comentário infeliz esse aí. Pela “mãe do guardaaa”..

    2. E ainda tem bolsonaristas que preferem rejeitar a verdade e eloquência de Barra Torres em defender a instituição ao invés de ir a favor das sandices do presidente.

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