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A invasão da Ucrânia pela Rússia mostra que o Ocidente não tem líderes capazes de fazer frente a tiranos como Vladimir Putin. Se não, vejamos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é responsável pela retirada mais vexaminosa da história militar americana, a do Afeganistão, e os seus discursos têm a grandeza das planilhas de...
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A invasão da Ucrânia pela Rússia mostra que o Ocidente não tem líderes capazes de fazer frente a tiranos como Vladimir Putin. Se não, vejamos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é responsável pela retirada mais vexaminosa da história militar americana, a do Afeganistão, e os seus discursos têm a grandeza das planilhas de um funcionário dos Correios. Foi ele quem disse que, se a Rússia anexasse uma pequena parte da Ucrânia, os Estados Unidos não entrariam numa guerra por causa disso. Com o país ocupado, repetiu a promessa tranquilizadora para os ucranianos, em coletiva na qual sorriu como um estúpido. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve ser uma figura especialmente triste para a rainha Elizabeth II, que teve como interlocutores Winston Churchill e Margaret Thatcher. A sua volubilidade é capilar. O presidente da França, Emmanuel Macron, foi a Moscou, para conversar com Vladimir Putin, a fim de evitar a agressão russa aos ucranianos. O seu objetivo principal, contudo, era vender-se como grande estadista aos eleitores que, na falta de oponentes, deverão reelegê-lo em abril. O galo francês, que preside atualmente o Conselho da Europa, foi tratado como um subalterno pelo tirano russo, que o logrou. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, também esteve com Vladimir Putin — só que um porteiro causaria mais respeito em Moscou do que ele. Agora, com a invasão da Ucrânia como fato consumado e o risco de a Rússia expandir o conflito, a falta de lideranças fica ainda mais evidente.
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Comentários (10)
Ferreira
2022-03-03 18:33:27Essas figuras de imagens com funcionários dos Correios e Porteiros, de certa forma subtraindo o valor do trabalho honesto, pouco remunerado, e, do modo como os vejo ao longo de décadas de vida, imprescindíveis, jogam um texto à rés do chão. Ninguém precisa diminuir os afazeres de outrem para sobressair. No mínimo, mais elegância é o que se espera de um intelectual erudito, tarimbado e capacitado, como é sabidamente o seu caso.
Marcelo
2022-03-02 09:05:50Pensei o mesmo… cadê o Churchil, Kennedy, Tatcher atuais?
JO EL
2022-03-01 12:37:22Sem sombra de duvidas, quem freia tirano, so a oposicao de lideres fortes, estadistas, que sabem reagir da forma certa e na hora certa, os quais nao existem nas nacoes ocidentais na atualidade, entao quando o gato sai de casa ou esta esclerozado e dementes, os ratos tomam conta da casa e fazem o que querem. Pelo visto, vao comer o queijo totalmente, visto que ja estao comendo o queijo UCRANIA com muito apetite. Nao importa a cor do gato ou a idade, o importante que ele pegue o rato. Simples ass
Jose
2022-03-01 00:40:42Cría cuervos
Ana Galdino dos Santos
2022-02-28 10:20:11É lamentável a escassez no mundo de homens honrados e de líderes.
Francisco
2022-02-27 12:46:11Mário, como de costume, dá uma aula nas colunas! Realmente, acho que o ocidente nunca teve uma geração tão fraca de líderes. E com isso não quero dizer que devam ser toscos como o nosso Bozo bravateiro ou o tão tosco quanto, Donald Trump. Mas falta muita coragem, envergadura moral e inteligência para essa gente. É como a China, quando os "gênios" do "liberalismo" resolveram transferir toda sua produção para explorar os trabalhadores chineses não imaginaram que estariam alimentado um monstro?
Lucia
2022-02-27 12:03:52A Alemanha cometeu um enorme erro! Não gosto nada do Trump mas ele falou uma verdade: como podemos defender a OTAN se um dos nossos depende 70% do gás russo ? Enriqueceram e fortaleceram o inimigo comprando energia dele!! Surreal! A Alemanha não precisava apelar pra Rússia.
Ana
2022-02-26 17:41:22A grande e respeitada Angela Merkel faria alguma diferença. Está fazendo falta.
Joelson Medeiros de Aquino
2022-02-26 15:46:59Mário, o grande desafio institucional dos governos nacionais, em contexto de globalização e disfunção dos sistemas políticos, é possibilitar os líderes no poder estabelecerem objetivos de longa maturação quando em gestões transitórias de 4-5 anos de mandato.
Renato Garcia
2022-02-26 12:47:29Minha preocupação é o Brasil declarar guerra a um dos lados. O que faríamos com os prisioneiros?!