O outro pitbull de Bolsonaro
Gustavo Bebianno, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, diz que Sergio Moro pode virar ministro do Supremo, mas também é um “belo nome” para suceder o atual presidente
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Gustavo Bebianno é uma espécie de pitbull honorário de Jair Bolsonaro. Assim como o filho Carlos -- o pitbull oficial, segundo a própria família--, ele se diz disposto a matar e morrer pelo presidente. Por muito tempo, o advogado carioca de 55 anos, lutador de jiu-jitsu, buscou se aproximar de Bolsonaro. Foram muitas tentativas até o dia em que, durante um compromisso do então deputado no Rio de Janeiro, ele conseguiu chegar perto para uma conversa. Deu liga. Àquela altura, a Presidência da República era um sonho ainda distante, mas ambos viam chances reais de torná-lo realidade. Aos poucos, Bebianno foi se credenciando como um dos homens de confiança do ex-capitão. Uma vez consolidada a relação, abandonou a banca de advocacia em que trabalhava para dedicar-se integralmente ao projeto de alçar Bolsonaro à cadeira mais importante do Palácio do Planalto. Na campanha, teve papel decisivo: ajudou nas finanças e na articulação política ao mesmo tempo em que funcionava como uma espécie de secretário particular do candidato. Com a vitória no horizonte, chegou a ser cotado como possível ministro da Justiça. Mais tarde, com o convite a Sergio Moro, acabaria perdendo o posto. Mas ganhou outro. Foi convidado a assumir a Secretaria-Geral da Presidência, com a missão de modernizar a máquina estatal e aproximar o governo da população. Hoje, Bebianno ocupa um gabinete logo acima do de Bolsonaro, no quarto andar do Planalto. Em sua primeira entrevista exclusiva após assumir o cargo, ele apontou o colega Moro como um “belo nome” para suceder o próprio Bolsonaro e falou sobre o papel dos filhos do presidente, que não o veem com bons olhos, no governo recém-empossado. A seguir, os principais trechos.
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Comentários (10)
Maurício
2019-02-14 10:08:28Simplesmente top
HUMBERTO
2019-01-07 17:47:50Poderíamos cancelar o plano de saúde dos políticos e implantar um SUS PARA TODOS, aí a saúde melhoraria com certeza.
Barra
2019-01-07 14:01:51Não entendi chamar o entrevistado de uma raça de cachorro.
Barra
2019-01-07 14:01:20onde está meu comentário?
Daniel
2019-01-06 13:55:19Houve 2 infelicidades nesta entrevista: 1) O título: na GloboNews e nesta entrevista não há vestígios de que Bebianno é um “pitbull”. Ele mostra uma lealdade condicional a Bolsonaro. Protege, mas não a qualquer custo. 2) Apoio à Saúde no RJ: Bebianno é do RJ, Bolsonaro era deputado eleito pelo RJ. A justificativa de que lá ainda há muitas instituições e servidores federais pode esconder uma certa preferência para recursos federais.
ANDRÉ
2019-01-06 10:53:00Acho que esse cara não dura. Só de dizer que vai priorizar a saúde do RJ, como se o Bolsonaro tivesse sido eleito governador do estado, já mostra a falta de noção. Aí dizer que quer sanear a saúde para depois privatizar, mostra ignorância. Se tá ruim e a intenção é privatizar, privatiza de uma vez. Não fica gastando tempo e nosso dinheiro com isso.
Ladislao gonzalez
2019-01-05 16:48:32PEDEM MEU COMENTARIO E CORTAM NO MEIO?ATE MAIS.
Ladislao gonzalez
2019-01-05 16:46:58Espero que no tocante aos hospitais do rio de janeiro comece pelo hospital dos servidores do estado q
Ana
2019-01-05 14:06:53Adorei a reportagem e adoro a isenção com que Crusoé tem feito suas reportagens. Embora alguns reclamem da linguagem eu gosto muito. Acho que os direitopatas estão com muito mimimi
Eh-vide4nte
2019-01-04 19:49:36Tomara que mantenha a lealdade demonstrada na entrevista! E sem Paulo Marinho!!! Mas nossos protagonistas não dormem de olhos fechados...E dr. Moro SEMPRE será certo para qualquer cargo, em muitos países!!! Como acertadamente disse o entrevistado , ele tem luz e capacidade próprias...