"Militar na política acaba contaminando as Forças Armadas"
Para Francisco Joseli Camelo, que assumirá neste mês o comando do Superior Tribunal Militar, "não existe brecha para golpe militar" no Brasil
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O futuro presidente do STM (Superior Tribunal Militar), ministro-brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo, defende um afastamento dos militares da política. Ele ainda endossa a decisão do Exército de não ler a ordem do dia em 31 de março, confirma que pretende pleitear uma vaga para as Forças Armadas no Conselho Nacional de Justiça e classifica como inconstitucional a participação de militares da ativa em ações de caráter político.
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Comentários (10)
MARIO CAVALCANTI GAMEIRO DE MOURA
2023-03-08 11:49:21Já fui milico...oficial e por pouco tempo....e posso afirmar que sem disciplina, sem comando e sem hierarquia aquilo tudo seria uma bagunça. Enfim a caserna não tem de ser "democrática", por natureza. Não concordo com a opinião do Brigadeiro que o militar não pode viver a POLÍTICA pois é um cidadão como outro qualquer, agora pela regra não pode fazê-lo enquanto estiver na ativa, afinal "regras são regras e tem de serem cumpridas".
Adir José Chiapetti
2023-03-06 16:23:53Meus parabéns pela entrevista, clara, objetiva e elucidativa da verdadeira função das forças armadas.
Mauro Santos
2023-03-06 13:07:41Contamina. A política do avestruz contamina e aniquila as FFAA com a desordem, que é a corrupção no Governo Federal. Por isso que a FAB tem 40 Gripens NG, os outros 140 foram para corrupção. Vê lá as FFAA russas com projetos de equipamentos mal concebidos, peças terceirizadas de baixa qualidade, falta de manutenção adequada. Logística de Subsistência péssima, de suprimentos bélicos péssimos também. Comando de confiança sem preparo e corrupto.
Mauro Santos
2023-03-06 11:31:15Ver militar defender a democracia é uma anedota. Faz me rir. Por que não existe democracia na caserna. Existe uma disciplina estúpida ao Supremo Comandante anti constitucional, anti democrático, corrupto, contra a geopolítica com tratados de Defesa e cooperação militar. Democracia na caserna é desordem, insurreição, motim. Não aceitam opinião de aliados ("Framengo") de Defesa, marcam gol contra, porque Supremo Comandante é pró Kremlin, anti OTAN.
Mauro Santos
2023-03-05 12:22:23Brecha? Brecha para golpe? Brigadeiro fez a política do avestruz. O Art. 142 fala em Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Garantia da Constituição, da Lei maior. Teve golpe na Constituição no impeachment de Dilma Roussef, era motivo para GLO, deram de costas. A roubalheira da Pátria, do Estado, da Nação com mensalão e petrolão, deram de costas. Golpe contra a Democracia em Plebiscito de 1993 pairando. GLO dá trabalho, vamos ao vento, aos golpes de turbulência e guerra assimétrica.
Lucia
2023-03-05 09:23:30Civis fanatizados, acampados em frente aos quartéis, pressionaram os militares a tomar uma atitude que eles, militares, na realidade não queriam. Qualquer passo acabaria em golpe, o que estava claramente fora de questão pela cúpula militar. Não havia consenso no meio militar mas os civis não entendiam dessa forma. O que se viu foi uma baderna sem comando, uma catarse de um grupo de indivíduos descerebrados com graves consequências para os mesmos!
KEDMA
2023-03-05 09:11:09Muito boa entrevista.
Amaury G Feitosa
2023-03-04 11:08:20Que brigadeiro sem memória ... quem num golpe não contra o Império de um país na época de primeiro mundo mas contra Pedro II que o preteriu numa indicação? Quem salvou o país em 1935 na tentativa de golpe comunista onde militares foram assassinados a sangue frio dormindo? Quem salvou a República em 1964 nos tempos dourados das revoluções comunistas mundão afora? As Forças Armadas em boa hora e falharam por omissão ao recusarem o Art 142 da CF tentado e abortado por lealdade de Bolsonaro e só.
Benjamin Gomes Neto
2023-03-03 11:34:08Gostei da entrevista do General!...
ROMEU
2023-03-03 11:14:11Concordo com o brigadeiro. Em nenhum momento houve movimentação golpista nas Forças Armadas. O que houve, de fato, foi um projeto bolsonarista de perpetuação no poder. Para isso jogaram pesado e bem orquestrado através das mídias sociais. Primeiro começaram a colocar o processo eleitoral em dúvida. Depois, o então PR se encarregou de associar as urnas eletrônicas ao seu possível insucesso eleitoral. Em seguida produziram milhares de msgs sugerindo que as FA poderiam reverte o pleito a seu favor.