20.09.2024 Assinar
Artigos

Eichmann e o livre-arbítrio voltado para a maldade

A revelação dos áudios de uma entrevista concedida pelo nazista quando vivia escondido na Argentina derruba o conceito da banalidade do mal

avatar
Denis Lerrer Rosenfield
8 minutos de leitura 08.07.2022 00:40 comentários 10
O nazista durante seu julgamento, em Jerusalém: filósofa Hannah Arendt caiu em sua armadilha
Atenção!

Este conteúdo é exclusivo para assinantes

Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:

ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé

Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites

Acesso exclusivo ao programa semanal LATITUDE, com discussões sobre geopolítica

Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé

Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no TELEGRAM

Descontos de até 70%

Notícias mais importantes do Brasil e do mundo

Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder

Capturado na Argentina pelo Mossad israelense, o nazista Adolf Eichmann foi julgado por um tribunal em Jerusalém, em 1961, e condenado à morte por enforcamento, no ano seguinte -- a história do seu julgamento foi tema de um livro clássico da pensadora alemã Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém, no qual ela fala sobre a "banalidade do mal". Seis décadas depois, seu nome ainda desperta reflexões. Seria ele um personagem banal, mero elo de uma cadeia produtiva da morte que o ultrapassava? Ou era ele uma pessoa plenamente consciente do que fazia, um criminoso de firmes convicções ideológicas, para quem matar judeus, homossexuais, ciganos e Testemunhas de Jeová fazia parte de sua missão? Era ele meramente passivo ao obedecer ordens ou era um membro ativo do Partido Nazista, um dos artífices do extermínio coletivo, da Solução Final?

Edição Semana 333

O eleitor tem limite

Carlos Graieb, Wilson Lima Visualizar

A cadeirada é uma força invencível 

Jerônimo Teixeira Visualizar

Mega-Sena, apostas em futebol, café em Nova York... 

Ivan Sant’Anna Visualizar

O judicialismo como rebaixamento da política 

Leonardo Barreto Visualizar

As cadeiras não têm nada de metafísicas

Orlando Tosetto Júnior Visualizar

O flanco aberto entre os democratas

Márcio Coimbra Visualizar

Mais Lidas

Com inteligência, Israel humilha Irã e Hezbollah

Com inteligência, Israel humilha Irã e Hezbollah

Visualizar notícia
Lula vai testemunhar a destruição da democracia no México

Lula vai testemunhar a destruição da democracia no México

Visualizar notícia
Falta muito pouco para o fim militar do Hamas

Falta muito pouco para o fim militar do Hamas

Visualizar notícia
González Urrutia diz que foi coagido a assinar documento

González Urrutia diz que foi coagido a assinar documento

Visualizar notícia
Wasp Network: piloto cubano se aposentou e foi morar nos EUA

Wasp Network: piloto cubano se aposentou e foi morar nos EUA

Visualizar notícia
Irã acusa Israel de “assassinato em massa” por explosão de pagers do aliado Hezbollah

Irã acusa Israel de “assassinato em massa” por explosão de pagers do aliado Hezbollah

Visualizar notícia
EUA investigam transmissão entre humanos de nova cepa da gripe aviária

EUA investigam transmissão entre humanos de nova cepa da gripe aviária

Visualizar notícia
Como o Brasil pode ajudar os seis venezuelanos na embaixada em Caracas

Como o Brasil pode ajudar os seis venezuelanos na embaixada em Caracas

Visualizar notícia
Eleições nos EUA: Kamala lidera, segundo sondagem de instituto brasileiro

Eleições nos EUA: Kamala lidera, segundo sondagem de instituto brasileiro

Visualizar notícia
Sem se entender com Zelensky, Lula conversa com Putin

Sem se entender com Zelensky, Lula conversa com Putin

Visualizar notícia

Tags relacionadas

Adolf Eichmann

Adolf Hitler

banalidade do mal

Hannah Arendt

Heinrich Himmler

Jerusalém

nazismo

< Notícia Anterior

Tasso será vice (se o MDB deixar)

01.07.2022 00:00 | 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Precisamos falar sobre o PCC

08.07.2022 00:00 | 4 minutos de leitura
author

Denis Lerrer Rosenfield

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (10)

Denise

2024-01-05 12:02:10

Também penso desta forma. Não devemos amenizar ou esconder a maldade humana praticada, sobretudo as mais terríveis. Ao contrário, seu conhecimento deve ser público para se evitar repetições e servir de alerta para aqueles que não coadunam com tais atitudes.


Elcio Morais de Oliveira

2022-07-14 18:01:27

Um artigo muito reflexivo.


Marcos Roberto Candeias Vieira

2022-07-13 14:00:32

É cômodo para o indivíduo se esconder atrás da desculpa de que estava cumprindo ordens. É mais uma amostra do vitimismo, que tanto vemos hoje em dia, sendo usado pelas pessoas para encobrir suas próprias culpas.


Ana Galdino dos Santos

2022-07-12 08:36:21

Vendo que, mesmo acanhadamente, o debate está se abrindo na área de humanas. Bom para o Brasil.


Amara

2022-07-12 07:54:35

Artigo perfeito que não chega ao conhecimento das massas. É assustador o quanto caminhamos pro final desse túnel. A sociedade está se acostumando com a barbárie.


Jose Arlino de Pinho

2022-07-11 21:54:30

É o que putin está fazendo.


Carlos Renato Cardoso da Costa

2022-07-11 12:32:38

Na Alemanha nazista os executantes argumentavam cumprir ordens e os coniventes argumentaram ignorância. Seria então um país de burros e ovelhas. Nunca! É apenas discurso de defesa para escapar da responsabilidade de toda uma sociedade que atuou efetivamente pelo mal, fosse para manter seu padrão de vida ou para satisfazer seu ideário político -social


Paula

2022-07-11 08:55:03

Hanna Arendt e eu fomos muito ingênuas, não nego que para mim a teoria da banalidade do mal fazia sentido. Acho que essa ingenuidade guarda o fato de não poder ou não querer aceitar que haja tantas pessoas tão ruins.


OTTO

2022-07-10 23:23:19

Como já dizia Primo Levi.


MAURICIO

2022-07-10 22:43:46

O que mais me assusta, é ver que boa parte dos seres humanos podem ser manipulados pelo fanatismo religioso, ou político, tanto de esquerda como de direita. Vemos a cegueira que isso causa, fazendo que boa parte não consiga sequer refletir sobre notícias e coisas, passando a pensar e agir como rebanho. Isso se mostra cada vez mais factível na nossa atualidade. Simples enxergar que o serumaninho é um vírus que merece e deve ser contido e destruído.


Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

'A militância de esquerda está mais confortável'

'A militância de esquerda está mais confortável'

Crusoé
08.07.2022 00:40 6 minutos de leitura
Visualizar notícia
Um ruralista no palanque de Lula

Um ruralista no palanque de Lula

Redação Crusoé
08.07.2022 00:40 1 minuto de leitura
Visualizar notícia
Lulinha mais ou menos paz e amor

Lulinha mais ou menos paz e amor

Redação Crusoé
08.07.2022 00:40 1 minuto de leitura
Visualizar notícia
Suspense no último capítulo

Suspense no último capítulo

Redação Crusoé
08.07.2022 00:40 1 minuto de leitura
Visualizar notícia