Ucrânia captura soldados chineses a serviço da Rússia
"Temos informações sugerindo que há muito mais cidadãos chineses nas unidades do ocupante do que apenas esses dois", disse Volodymyr Zelensky no X

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta terça-feira, 8, a captura de dois soldados chineses que estavam a serviço do Exército russo em batalha contra as tropas ucranianas.
"Nossos militares capturaram dois cidadãos chineses que estavam lutando como parte do exército russo. Isso aconteceu em território ucraniano — na região de Donetsk. Documentos de identificação, cartões bancários e dados pessoais foram encontrados em sua posse.
Temos informações sugerindo que há muito mais cidadãos chineses nas unidades do ocupante do que apenas esses dois. Estamos verificando todos os fatos no momento — a inteligência, o Serviço de Segurança da Ucrânia e as unidades relevantes das Forças Armadas estão trabalhando nisso", escreveu o líder ucraniano no X.
Putin não quer acabar com a guerra
Segundo Zelensky, o envolvimento chinês no conflito é mais um "sinal claro" de que o ditador russo Vladimir Putin não pretende acabar com a guerra.
"Instruí o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia a entrar em contato imediatamente com Pequim e esclarecer como a China pretende responder a isso.
O envolvimento da Rússia com a China, junto com outros países, seja direta ou indiretamente, nessa guerra na Europa é um sinal claro de que Putin pretende fazer qualquer coisa, menos acabar com a guerra. Ele está procurando maneiras de continuar lutando. Isso definitivamente requer uma resposta. Uma resposta dos Estados Unidos, da Europa e de todos aqueles ao redor do mundo que querem paz", afirmou.
Soldados da Coreia do Norte
Enquanto verifica o envolvimento dos chineses na invasão russa ao seu território, a Ucrânia precisa lidar com o envio de tropas da Coreia do Norte ao leste europeu.
Em fevereiro, a agência de inteligência da Coreia do Sul sugeriu que o país de Kim Jong-un teria enviado tropas adicionais para a Rússia, especificamente para a região de Kursk, sem, no entanto, fornecer detalhes sobre o número de militares envolvidos nesse redirecionamento.
Pelo menos 12 mil soldados norte-coreanos já foram enviados para a guerra na Ucrânia
Em junho de 2024, durante uma visita do ditador russo,Vladimir Putin, à Coreia do Norte, os dois países assinaram um tratado de segurança e defesa. Este acordo tem implicações diretas nas movimentações militares atuais e futuras.
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