Que tal enviar Janja à Argentina para ter lição com Milei?
Presidente libertário reduziu a pobreza em 14 pontos ao controlar a inflação. Índice já é menor que o do governo peronista

A melhor maneira de reduzir a pobreza é manter a inflação e os juros sob controle.
E, para fazer isso, o governo precisa ter as contas em dia, gastando menos do que arrecada.
Se ainda for possível realizar as reformas para destravar os negócios privados, então ainda melhor.
O presidente da Argentina, Javier Milei, que tomou posse em dezembro de 2023, fez tudo isso e já colhe os frutos.
A pobreza no país caiu 14,8 pontos em relação aos seis meses anteriores, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, o Indec.
Assistencialismo não é a solução
Hoje, a pobreza na Argentina está em 38,1%, um índice menor que no final do governo peronista, de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, quando a taxa estava em 41,7%.
Seguindo a receita peronista, eles expandiram os programas assistencialistas, garantindo votos em áreas periféricas.
Também foram generosos em subsídios nas contas de transporte e luz.
Contudo, ao descuidar da inflação, os peronistas tornaram a vida de todos mais cara.
Ainda que alguns grupos fossem beneficiados, a inflação elevava o custo de vida para todos, e o salário nunca chegava inteiro ao final do mês.
Plano real argentino
A mudança que está em voga na Argentina agora é similar ao que ocorreu no Brasil com a adoção do Plano Real, nos anos 1990.
No governo de Itamar Franco, que tinha Fernando Henrique como ministro da Fazenda, as contas públicas foram sanadas e o salário do brasileiro passou a valer mais.
Os pobres, que não tinham suas poupanças indexadas em bancos, foram os mais beneficiados.
“O modelo empobrecedor de 'Estado presente' (interventor) que foi implementado na Argentina durante tantos anos nos deixou um país em ruínas, onde mais da metade dos argentinos são pobres”, disse Milei em um evento em Buenos Aires, em outubro.
“Nós assumimos o governo e decidimos voltar às bases. Estamos corrigindo a ordem macroeconômica, custe o que custar, para que os argentinos possam viver sem inflação pela primeira vez em décadas. E estamos devolvendo ao Estado a sua função primordial, que é a defesa da vida, da liberdade e da propriedade dos indivíduos, para que o setor privado possa gerar riqueza por si próprio”, afirmou.
Passeio da primeira-dama
A primeira-dama Janja viajou para Paris na semana passada.
Na quinta, 27, ela almoçou com Brigitte Macron, esposa do presidente Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu.
A brasileira tem dito que seu objetivo é mobilizar as primeiras-damas do mundo sobre o combate à fome e à má nutrição.
“Gostando ou não, eu tenho feito da Aliança Global contra a Fome a a Pobreza também uma causa minha, não só do presidente Lula. Eu trouxe para mim e para as mulheres, a quem eu acho que é importante falar”, disse Janja em Paris.
Janja teria aproveitado melhor seu tempo se tivesse viajado para Buenos Aires para ter aulas com Javier Milei.
Leia em Crusoé: Sucesso libertário
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Comentários (2)
Amaury G Feitosa
2025-04-02 07:56:32Infelizmente a sra. Isbanja, a nossa ridícula Maria Antonieta prepotente e perdulária, envergonha uma nação que a despreza por atitiudes tão mesquinhas e ridículas ... cada povo tem os ídolos que merece.
Ana Amaral
2025-04-01 13:22:32Gostaria de saber em que idioma Janja conversa , vez que em Português tem enormes dificuldades. Tem vocabulario resized e infantil. Não sai do “importante”. 58 anos e ainda não domino a lingua patria.