As reações dos países às tarifas de Trump
Líderes globais adotaram posturas distintas para enfrentar medida econômica dos Estados Unidos

Líderes mundiais estão em busca de um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a imposição de tarifas adicionais generalizadas sobre produtos que entram em território americano.
De um lado, há países dispostos a dialogar com a Casa Branca, enquanto outros consideram retaliar o governo Trump.
Segundo o republicano, o Japão e a Coreia do Sul estão "voando para os Estados Unidos para fechar um acordo" sobre as tarifas.
"Estamos indo muito bem, e eu os chamo de acordos feitos sob medida, não à la carte, são acordos feitos sob medida, muito feitos sob medida", afirmou o presidente americano.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, será outra líder a visitar Trump nos próximos dias.
Os dois discutirão a redução das tarifas impostas à Itália.
Macron otimista?
O presidente francês, Emmanuel Macron, demonstrou esperança de que Trump reverterá "sua decisão" sobre as tarifas.
"O objetivo é chegar a uma situação em que o presidente Trump reverta sua decisão", afirmou em visita ao Egito.
"Se isso significa passar por um momento em que temos que explicar que estamos preparados para responder, teremos que aceitar", acrescentou.
Disputa com o Canadá
O Canadá, contudo, anunciou a imposição de uma tarifa de 25% sobre algumas importações de automóveis americanos.
Segundo o ministro das Finanças, François-Philippe Champagne, as tarifas impostas pelo governo Trump são "injustificáveis e irracionais".
A partir da meia-noite, taxas adicionais serão aplicadas a 10% de todos os veículos enviados aos EUA.
Briga com a China
A Casa Branca anunciou nesta terça-feira, 8, tarifas adicionais de 50% sobre os produtos importados da China.
Na segunda, 7, o presidente americano, Donald Trump, havia ameaçado impor mais tarifas aos produtos chineses, caso Pequim não retirasse as tarifas retaliatórias de 34% anunciadas na semana passada.
Em fevereiro, o presidente americano já havia imposto 20% de imposto à China.
Pequim disse que seguirá avançando e não recuará sobre as tarifas.
"As contramedidas que a China tomou visam salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, e manter a ordem comercial internacional normal. Elas são completamente legítimas”, disse o Ministério do Comércio da China.
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