A mão invisível de Evo Morales
De seu asilo no México, o ex-presidente ordena que sindicalistas e narcotraficantes promovam o caos na Bolívia
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Com o celular colado à orelha, o sindicalista boliviano Faustino Yucra escuta atentamente as ordens do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, do outro lado da linha. "Dividam o sindicato em quatro ou cinco grupos. Assim dá para ficar mais tempo. Se as pessoas não se juntam, ficam cansadas e vão embora. Se estão em grupos, elas se revezam em turnos. Vamos manter o bloqueio", diz Morales, que obteve asilo político no México. “Que não entre comida nas cidades. Vamos bloquear, fazer um cerco de verdade.”
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Comentários (10)
Aguia
2020-01-31 16:57:00👏Parabéns pelo comentário Duda!
Antonio
2019-12-18 17:27:06Como fica a cobertura dada pela Argentina ao Evo? Ele vai ficar lá falando e tentando desestabilizar a Bolívia?
Newton
2019-12-08 14:06:41A evolução da esquerda se deu pelo mesmo caminho do Islã radical. Enquanto o mundo omitia-se, esses grupos ideológicos que pregam aparentemente o bem, com discurso de luta revolucionária, na verdade, orquestram ações de sede ao dinheiro e poder. Distribuem migalhas, prosperando a miséria. Oferecem a desinformação, prosperando a ignorância. Adoecem a massa, prosperando a fragilidade. O Foro de SP, é a base dessa ideologia na América do Sul. Ideologia essa que matou mais que o nazismo de Hitler.
Ernani
2019-11-27 16:59:04Retrato da situação da América Latina e tem tudo para piorar. Logo teremos esse mesmo cenário no Brasil. A classe média "coxinha" gosta mesmo de manifestações nos domingos a tarde depois da macarronada ou do churrasco. Os mercenários (em troca de 30 moedas) da esquerda são mais eficientes e numerosos. Vem aí a velha e tradicional GUERRA agora não nos campos de batalha, mas nas ruas das grandes cidades da nossa querida América Latrina.
Uira
2019-11-26 20:12:24Quanto à Evo e os seus? Não podem reclamar, se tivessem escalado a situação e atirado o país no precipício, uma saída razoável e moderada poderia ser muito mais difícil, inclusive devido à própria insatisfação popular que tenderia a crescer.
Uira
2019-11-26 20:09:42É com o "está vendo, eu não falei, se eles fizeram X, então agora vão fazer Y" que eles vão só escalando a situação. O remédio para isto é baixar a temperatura aos poucos e ceder exatamente onde? Nos pontos de convergência que, neste caso, é a eleição e a possibilidade de o MAS participar. O que deveria até mesmo incluir um candidato à presidência. Se diante da insatisfação generaliza e eleições limpas os opositores de Evo não forem capazes de se organizar, então merecem perder.
Uira
2019-11-26 20:05:18Quando estão no poder, está tudo perfeito, mesmo que seja uma Venezuela de Maduro. Se são removidos, de repente o paraíso se torna no inferno na terra, mesmo que seja uma Suécia. É assim que os elementos mais radicais estão sempre distorcendo a realidade para tentar desgastar os adversários e se tornarem a menos pior das opções, nunca a melhor. No entanto, basta não fazer exatamente aquilo que os radicais pregam que vai acontecer, pq isto só serve para eles dobrarem a aposta.
Uira
2019-11-26 20:01:20A Evo restaria se indignar e protestar pelo abuso e covardia, pois ele não está na Bolívia para se defender. Mas como dos males o menor, nem tudo seriam lágrimas, já que com seu partido participando das eleições, o capital político que ele ainda detém seria mantido junto à sua base. O problema em si não é a massa, mas os radicais, pois são eles que se valem da indignação e do discurso do FIM DO MUNDO para insuflar os mais "moderados".
Uira
2019-11-26 19:55:28Se não vai pela "vontade", então recorre-se à coerção, psicológica em um primeiro momento e física em um segundo. Como é preciso conciliar interesses e "volúpias" diferentes, é sempre bom dar uma no cravo e outra na ferradura, a mão que bate é a que tb afaga. Se o partido de Evo puder participar das eleições, então não faz mal nenhum ele tomar umas bordoadas para não ficar parecendo que se está cedendo demais e abrindo brechas para o "inimigo".
Uira
2019-11-26 19:51:52Com o processo se dando de forma mais fluída no centro, cada ator do processo político cuida da sua base política e, ao invés de se basear em criar problemas para os adversários, pode passar a dedicar sem tempo em construir soluções para os problemas reais enfrentados pela sociedade. Nada até hj na história da humanidade confirma a ideia de uma sociedade homogênea e sem divergências, nem mesmo em autocracias, já que nestas a homogeneização não passa de pasteurização.