Adriano Machado/Crusoé

Guedes dobra a aposta

O ministro da Economia faz uma ofensiva para que a reforma da Previdência não se perca em meio à agenda ideológica do governo
15.03.19

Os dois responsáveis no Palácio do Planalto pela articulação política estavam fora de Brasília no início da semana. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi à Antártida. O da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, foi ao Xingu, na Amazônia. Enquanto isso, a reforma da Previdência completava duas semanas parada nos escaninhos do Congresso. Coube, então, ao próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, partir para o face a face com a classe política. Entre uma reunião e outra com operadores econômicos, ele buscou governadores, deputados e senadores para defender a sua agenda de reformas.

A decisão de mergulhar na articulação política já havia sido tomada dias antes. Mais precisamente, após o Carnaval, quando Guedes constatou com integrantes de sua equipe que o esforço de sua pasta pelas reformas contrastava com o sentimento do mercado de que nada avançava. A Bolsa de Valores, termômetro importante para o humor da economia, vinha em baixa. A Receita havia registrado em janeiro o terceiro mês seguido de queda. A agenda econômica, enfim, não entrara para debate nacional como se esperava. Com um agravante: o empenho presidencial estava abaixo das expectativas.

Fazia duas semanas que o presidente não postava nada em suas redes sociais sobre a reforma da Previdência. Desde o início do ano, Bolsonaro havia dedicado ao assunto apenas cinco de suas muitas postagens no Twitter. Era 1% do total. O foco parecia ser outro. Quando Paulo Guedes teve de arregaçar as mangas e ir para o front político, o assunto predominante no país era um tuíte em que Bolsonaro reproduzia um vídeo em que uma dupla fazia obscenidades em um bloco de rua em São Paulo. Algo que, para a equipe econômica, era irrelevante perto dos desafios econômicos do país. Nas palavras de um auxiliar de Guedes, “o país estava parado à espera das reformas”.

Esse cenário fez Guedes tomar a dianteira de uma operação política pró-reformas. No bloco P da Esplanada dos Ministérios, onde fica seu gabinete, a avaliação é a de que o desafio da economia é tão grande e a articulação do governo é tão frágil que há risco real em deixá-la exclusivamente com o Palácio do Planalto. Tanto que, hoje, os três principais conselheiros políticos de Guedes não estão na Casa Civil nem na Secretaria de Governo, mas sob sua guarda. São eles seu assessor especial, Afif Domingos, o atual secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e o secretário especial da Receita, Marcos Cintra. Todos com experiência com o Legislativo.

ReproduçãoReproduçãoOnyx dá entrevista na Antártida: viagem em semana crucial para a reforma
Foi desse núcleo político próprio que saiu a decisão de transformar um plano “B” para a economia, a emenda constitucional para rever o pacto federativo, em um plano “A” paralelo à Previdência. Ainda em formulação, na prática a proposta pretende retirar do Orçamento da União os gastos obrigatórios, e permitir que, assim, o Congresso Nacional tenha liberdade para escolher para onde os recursos federais devem ser destinados. Para Guedes, além de ser a concretização do slogan de campanha “Mais Brasil, menos Brasília”, é uma cartada a mais para tentar melhorar a precária situação política da reforma da Previdência. Isso porque, além de dar aos políticos controle quase absoluto sobre o destino do dinheiro, permite que sua discussão ocupe o Senado enquanto a Câmara analisa a Previdência. Traz ainda governadores e prefeitos, maiores beneficiários da proposta, para o debate político-econômico.

Faltou, porém, combinar com os russos. Guedes levou a proposta a líderes partidários da Câmara em um almoço na quarta-feira. Segundo os presentes, falou durante 90% do tempo do encontro e tirou dúvidas. A impressão que ficou é de que a proposta de revisão do pacto federativo pode atrapalhar a tramitação da Previdência. As razões da rejeição não estão no conceito, mas na má vontade reinante no Congresso em relação ao governo. “Ele (Guedes) vendeu um paraíso para nós se aprovarmos as reformas, mas ficamos sem saber qual é o nosso espaço nesse paraíso”, disse a Crusoé o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento. Um detalhe importante: o ministro da Economia foi sozinho ao encontro com mais de dez lideranças partidárias. Não havia nenhum representante do Planalto, nem do segundo escalão, com ele. E precisou ser avisado de que, ao contrário do que imaginava, os governadores do Nordeste aprovavam a reforma da Previdência em Brasília, mas a atacavam nos seus estados.

No entorno do ministro, a leitura é a de que, sem seu engajamento pessoal e o de sua equipe, as reformas estarão condenadas. “O que mais o deixa nervoso é o fato de seu cérebro e sua vontade funcionarem em uma velocidade e a reação do corpo político em outra”, diz um de seus interlocutores mais frequentes. O time do ministro avalia que há uma “polifonia desnecessária” do governo, causada pelo choque entre os seus diversos núcleos, que acabam também por tirar o foco do que efetivamente importa. A avaliação é de que o Planalto, em especial o presidente, queima muito cartucho com superficialidades.

Algumas situações são apresentadas como simbólicas. Uma delas foi quando Bolsonaro se empenhou pela manutenção de uma alta taxa de importação para o leite em pó após pedido dos ruralistas. Na ponta do lápis, é algo irrelevante — o produto importado responde por apenas 2,4% do consumo nacional. Em outro episódio, em uma live no Facebook, o presidente atacou o “fantasma da importação de banana”. Fez-se a conta e chegou-se à conclusão de que o benefício para o país de uma possível guerra comercial internacional em torno da taxação da banana é irrisório: o país importa 34 mil dólares da fruta por ano.

Cleia Viana/Câmara dos DeputadosCleia Viana/Câmara dos DeputadosElmar Nascimento, líder do DEM, é o porta-voz dos queixosos
Além de assumir o protagonismo político, Paulo Guedes tomou outra decisão: a de reestruturar a sua comunicação. Acredita-se que o ritmo do que tem sido produzido internamente destoa do que tem sido divulgado. Também há um incômodo com a ausência de controle próprio sobre essa área e com a dependência da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, chefiada por Floriano Barbosa, ligado a Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente. A intenção é que o Ministério da Economia venda, a seu modo, uma agenda positiva que ajude a influenciar mais o ânimo dos atores econômicos. Faz parte do plano explorar as metas de cada uma das seis secretarias especiais sob a batuta de Paulo Guedes. Em outras palavras, o ministro quer acelerar as medidas em elaboração e bater bumbo a respeito delas.

A experiência com a equipe de comunicação do Planalto foi determinante para a decisão de buscar uma raia própria. A campanha da Previdência demorou para ser concluída e a demora foi motivada por desencontros com a equipe da Economia. Houve divergência até na definição do slogan. Em princípio, o palácio defendeu que fosse “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”. A equipe de Guedes quis tirar a palavra “justa”. Ficou “Nova Previdência. É para todos. É melhor para o Brasil”.

Mesmo com as dificuldades, ninguém do núcleo econômico pensa em desistir até agora. Todos os planos em curso na pasta da Economia são para quatro anos, garantem integrantes do núcleo duro de Paulo Guedes. Apesar de tudo, há certa compreensão com a postura de Bolsonaro. O time de Guedes entende que o presidente foi eleito ostentando uma extensa agenda de costumes paralelamente ao compromisso de reerguer a economia. Sendo assim, é natural que ele se dedique a manter acesa a chama de seus seguidores. Daí a decisão de, em vez de cobrar mais empenho do Planalto, deflagrar uma ofensiva mais barulhenta para ganhar a ribalta e, assim, mostrar que o governo não vive só de polêmicas.

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  1. Temos que nos unir na proposta de governo de Bolsonaro. Que fujam os ladrões e fiquem os brasileiros que querem futuro melhor e economia em ascensão para um país mais competitivo.

  2. A verdade é uma só, para a economia melhorar, tem que diminuir a quantidade de partidos, ou seja: deputados e senadores, pois, a mamata é grande (custos) e os contaminados com a política de cargos em troca de apoio é vergonhoso, assim como também o custo alto da justiça eleitoral. Nós (população) temos que fazer movimentos para melhorar as finanças da nosso Pátria. As dificuldades, estão sendo colocada por alguns deputados e senadores, para fazerem pressão e serem beneficiados c/cargos ou ...

  3. Cada macaco no seu galho, Economia com Paulo Guedes; Justiça com Moro. O Presidente tem que ser o apoiador desses ícones !!!

  4. Vejo, além de perda de tempo com questões superficiais do próprio Executivo, a velha e felpuda política mostrando toda sua força no Legislativo. Força, Paulo Guedes, Moro e cia. Os brasileiros estão com vocês e de olho nesses burocratas de ocasião. "Mais Brasil, menos Brasília."

  5. Com Paulo Guedes e Sérgio Moro o Brasil vai entrando nos trilhos ... Gente que pensa e sabe do que fala (são QUALIFICADOS) e faz bem feito.

  6. Alguém precisa informar essa revistinha natimorta que o governo já apresentou o projeto e agora seguem os trâmites do congresso, infelizmente na sua velocidade.....

  7. Ai, meu Deus! Paulo Guedes, não esmoreça!! Sabemos que sua tarefa é hercúlea! Mas urge que aconteça!!! Vi e ouvi um vídeo seu, explicando à um público (seleto?) sobre a necessidade dessa reforma... impossível não concordar com seus argumentos!! Esses políticos, PRECISAM BOTAR A MÃO NA CONSCIÊNCIA!!!

  8. Tomara que o ministro Guedes consiga emplacar pelo menos metade do que prevê até o final deste governo. Será muito difícil mudar uma estrutura econômica que beneficia a corrupção.

  9. O Brasil tem bolas de ferro em excesso nos pés boçais. Onix é um estorvo neste governo. Faltam neurônios e qualidade humana nas cabeças nacionais, infelizmente. Paulo Guedes e Sergio Moro não conseguem, nem de longe, fazer frente à baixaria deste país.

  10. Vou colocar o dedo na ferida. Na verdade, vou enfiar todo o dedo na ferida e cavocar com toda a força. Não adianta querer contar com o "congresso" nacional. Esses pulhas não estão nem um pouco interessados no bem do Brasil, apenas nas vantagens que podem tirar. O Brasil que tem vergonha na cara está cansado de saber que as reformas da Previdência, Tributária e Política tem que ser feitas. Ou vai ou racha. Então que rache. Feche-se o "congresso" e facam-se as reformas. Quem resistir, CADEIA!

  11. Da maneira que está, a reforma da Previdência não deverá passar, pois prejudica o trabalhador e beneficia os bancos. E até hoje, ninguém explicou porque, se a Previdência é deficitária, retiram 30% do que é arrecadado para a DRU.

    1. A propósito, a esquerda tem esse discurso de que "a reforma como está não pode...", quando na verdade não quer reforma alguma! Se honestamente se debruçar em analisar as contas públicas, vai entender a necessidade da reforma. Mas para os que apostam no "quanto pior melhor", por questões ideológicas, aí não tem como debater!

    2. Basta uma simples análise nas contas públicas para entender a urgência da reforma. O déficit é real e está aumentando. Sem a reforma em pouco tempo (em alguns estados esse tempo já se esgotou) não haverá recursos para pagar salários, aposentadorias e pensões. Nem muito menos segurança, saúde, educação... Informe-se!

  12. O Governo é um "saco de gatos". Guedes é muito inteligente, e esta mostrando habilidade politica, em recente palestra disse - NÃO É A EQUIPE ECONOMICA OU O GOVERNO QUE SERÁ DERROTADO NA REFORMA, É O POVO BRASILEIRO, ESPECIALMENTE AS FUTURAS GERAÇÕES. BRILHANTE. A CRUZOÉ, que rima com ISTOÉ, poderia como esta fazendo a Jovem Pan apoiar de fato a REFORMA. Mas sinto que a Revista esta mais perdida que o Governo, ela é um saco de gatos metidos a jornalistas. O gato que mais agita o saco é o Mainardi

  13. Eu gostaria de saber se a agenda de costumes que é tão cara ao presidente é igualmente importante para os brasileiros que ele governa, ou se é só uma minoria que ele ouve nas redes sociais que está dando a ele uma impressão errada do que é prioridade.

  14. Bolsonaro precisa ser um pouco melhor acessorada especialmente nas “ lives “ tratando de assuntos que interessam a grande maioria de população, especialmente a aprovação da nova previdência. É preciso demonstrar mais comprometimento e melhorar a qualidade da informação transmitida pelas lives. Agora não é a hora de fazer a transmissão no estilo “gambiarra”, ao mesmo tempo que não precisa ser algo muito “profissional”.

  15. sei como todos sabem que a reforma da previdência é urgente e importante para retomar a verdadeira economia do país , mais ainda assim continuo pensando por que não também uma reforma política onde gera um custo incalculável para o país.??

  16. POBRE bRASIL! Precisa lutar contra quadrilhas de esquerda que sempre foram mais ativas no papel de oposição e na falta de foco de um presidente eleito que ainda não entendeu toda a dimenção do cargo que ocuoa.

  17. Crusoé insinua que o Onix e Santos Cruz não responsáveis pelo projeto da reforma da previdência estar parada nos escaninhos do Congresso!! Nada mais falso e tendencioso. Estou arrependido de ter assinado essa revista. Não vejo a hora de vencer e não renovar.

    1. Idem. Arrependido de ter assinado Crusoé. E intrigado em como a Empíricus obteve dados do meu cartão de crédito...

    2. Jonas, tenho o mesmo sentimento que o seu, me arrependi amargamente por ter assinado esta revista tendenciosa.

  18. Neste primeiro semestre o presidente tinha q defender as propostas do Moro e do Guedescom unhas e dentes. Podia até deixar o resto pra lá. Sem estas medidas aprovadas o Brasil não consegue chegar a 2020 sem entrar em colapso

  19. Infelizmente o presidente Bolsonaro não está a altura do cargo. Vamos torcer pra que essa equipe econômica toque o país pra frente.

    1. os últimos dois presidentes, aqueles do PT, entendiam alguma coisa?

    2. concordo com você mais ninguém é sabedor de tudo. e por isso existem cargos de ministros.

    1. Votei no Bolsonaro pelo Bolsonaro. Amoedo é um FHC repaginado. Liberal na economia. No mais, Agenda ONU 2030. Ou seja, mais um globalista, aplainando o caminho para o marxismo cultural.

    2. Votei no Bolsonaro pelo Bolsonaro. Amoedo é um FHC repaginado. Liberal na economia. No mais, Agenda ONU 2030. Ou seja, mais um globalista, aplainando o caminho para o marxismo cultural.

    3. II) Bolsonaro tem que levar sua tropa de choque para as mesas de debate e fazer valer seu eleitorado. Impor seu mandato pelo Brasil aclamado, e assim colocar na berlinda expondo cada um dos seus "aliados" eleitos pela carona convide um a um para um cafezinho extraia deles a promessa de apoio e ou a negativa taxativa e motivos,depois use essa munição não só nas redes sociais, mas em todas as mídias, de visibilidade e enalteça os aliados. Exponha sem dó, os traidores, bata com toda força na esqrd

    4. Meu voto foi visando um horizonte te mais limpo em 2022, para que Amoêdo possa vir livre de tantos empecilhos, ou seja perca muito tempo e 💰 público, tendo que comprar apoios.Votei Bolsonaro, prq acredito que é a única via possível de tirar a OCRIM do poder no momento. Acredito na seriedade e capacidade de 5 de suas escolhas e excluindo os militares. Reconheço a dificílima e gigantesca tarefa deste governo, torço para que dê certo e consiga levar adiante seus projetos e atinja seus objetivos.

    5. A principal razão de ter votado em Bolsonaro no segundo turno (no primeiro votei Amoêdo) foi Guedes e a equipe econômica. E, claro, a volta do PT ao poder seria o que se pior poderia acontecer.

  20. O #PacoteMoroSim...é prioridade ABSOLUTA e URGENTE para o povo...e para a " sobrevivência" do governo. Mesmo com uma guerra instalada no mundo, e estando no olho do furacão...a reforma previdenciária tem que ser MUITO bem feita. E o Pacote de dr. Moro está PRONTO para garantir que os nós sejam " amarrados" contra a rataria-lixo!!!#MudaBrasil...na marra!!!

  21. Aceitando a veracidade da reportagem, fica evidente que a articulação e a coordenação políticas de JB são tênues, se é que existem; logo, percebe-se que Guedes e Moro estão cada vez mais por suas próprias contas, sem efetivo apoio presidencial, que se preocupa com o "cocô do cavalo do bandido", ao invés daquilo que é essencial. E essencial ao sucesso de seu governo. Se ele não articular e pressionar o Congresso, irá ter reformas pífias, desidratadas e sua imagem comprometida.

  22. Caio Junqueira, ensina ao Igor Gadelha como se faz um boa reportagem. Um reportagem isenta e intelectualmente honesta. Parabéns

    1. 100% de acordo. O Guedes também ajuda no meio das parvoíces dos políticos e jornalistas.

  23. Os componentes deste congresso passam a impressão que querem algo a mais. Estão lá para discutir e votar bons caminhos para o país mas se preocupam mais com eles próprios. Está na hora de trabalhar país, alguns ainda não entenderam.

  24. Se Bolsonaro e sua secretaria de comunicação (comandada por um amigo do filho e não por um profissional) continuarem "pregando para convertidos", é melhor o capitão ir cuidar da sua quitanda familiar e entregar o comando para o Guedes e os Generais.

  25. É uma lástima ver uma equipe econômica tão boa com uma equipe tão ruim na articulação política e um péssimo Presidente da República.

  26. boa reportagem. A segunda que leio. Parabéns. Explicativa e com pontos positivos. Sem acharque e grosseria com os membros do governo. O que for justo deverá ser colocado para nós leitores entendermos o que se passa.

    1. Nós precisamos saber das notícias positivas e negativas que acontecem no governo.

  27. Um político afirma que Paulo Guedes promete o paraíso mas nao diz qual o lugar deles neste paraíso. Políticos continuam preocupados em manter seu paraíso enquanto a população queima no inferno.

    1. Um político ... Que político? Sigilo de fonte ou fonte fictícia?

    2. lastimável! sem toma lá dá cá. governo não avançara. Essas formas continuam visando suas vantagens.

    3. A mesma história de sempre. Entra governo, sai governo, Brasília sendo Brasília.

    4. Inescrupulosos, esses matadores do suado dinheiro do trabalhador brasileiro! Continuam a ter preocupação com a "posição" no paraíso?! Especie parasitária! Não pensam no Brasil, mas na continuidade de suas regalias, de suas boas vidas, enquanto o país continua a descida rumo ao precipicio da desesperança. Miseráveis! O que querem para votar as reformas: um dinheirinho?! Nojentos! Que essas desgraças morram politicamente. Amém!

  28. A comissão está parada esperando a reforma dos militares. Ninguém entende como estamos falidos. O Brasil quebrou. Vejam a violência e o desemprego vejam um hospital público e as crianças famintas. Não adianta mais chorar ou discutir. O tempo passou e a energia se esgotou agora é aprovar e aprovar e fazer ainda mais reformas rapidamente para salvar o país. Tem que dar emprego para o brasileiro colocar comida na mesa. Nem todos são servidores públicos e priveligiados.

    1. Correto, Aurélio. Acho que vai precisar um cabo e dois soldados também para o Congresso. Esse traste do Ma(f)ia está usando a reforma previdenciária dos milicos, que depende de PL e maioria simples, para atravancar a Nova Previdência e o pacote anticrime...

    2. Tânia, a reforma dos militares é simples. É no canetão. Basta um PL para alterar algumas leis, sob votação de maioria simples. E o PL dessa reforma já foi apresentado pela Defesa. Essas merdas de políticos estão usando esse assunto (culpando a previdência dos militares) para ganharem tempo e barganharem. Não seja inocente!

  29. O Presidente precisa entrar em campo para defender a Reforma da Previdência e não através de tweets. Tem que dar a cara e explicar e convencer desta necessidade urgente. Quem foi eleito foi ele e não seus filhos. Se o Ministro Guedes ou Moro desistirem por desânimo , ele cai em uma semana.

  30. Presidente precisa assumir a negociação política e acelerar as reformas, pois ele está correndo risco de ser o novo Temer, refém dos políticos e sem força da autoridade do cargo.

  31. sobre a reforma da previdência: sou aposentada e não consegui o teto máximo do INSS, mas eu topo que reduza um percentual se reduzir o mesmo percentual de todos, SEM EXCEÇÃO. Porém, muitos dizem, não mexam na minha....

  32. O Brasil está sem Comando Visível. A família bolso''shit está toda procupada com Twitter de tra''vec''o. O sen e irmãos não apoiam a Lava Toga. Será que teremos um estelionato eleitoral parecido com o da dilma? A economia reagiria muito rápido se o presidente assumisse as reformas publicamente. Ou ele gostou do Poder e quer Reeleição ???

  33. Vai ser uma graça quando Senadores e Deputados mostrarem nos Plenários os vídeos do Lula e da Dilma defendo a necessidade de uma Reforma da Previdência.

  34. O Presidente tem se mostrado mais empenhado em mudancas nos costumes e, pouco empenho na agenda economica, talves , se fosse dele cobrado......

  35. Se aprovada 100% a Reforma pretendida pelo Paulo Guedes e divulgada pela imprensa, é possivel que a situação se estabilize, esperando por novos tempos. Como sabemos todos que pedações corporativistas serão arrancados sem a menor cerimônia, sob a APROVAÇÃO do populacho, Paulo Guedes sairá do Governo. O Brasil Bacana tentará manter o status quo - i.e. benesses autoconcedidas - até 2022, quando então deveremos ter o retorno das esquerdas seguido de uma quartelada. Onde estou sendo pessimista?

  36. Fico assustada qd penso hoje,15.09.2019,no futuro próximo.É 1 ponto de interrogação.Ñ percebo segurança em nenhum setor do governo.Tenho a impressão q os dirigentes + importantes para futuro minimamente ideal estão dispostos em 1 círculo q é 1 ponto de largada, mas ao ser dado o tiro de início para atingir a meta de 1 povo atendido em suas necessidades mínimas cada 1 está indo para uma direção sem união com nada e ninguém.Não há coerência,rumo,meta, união e interesse.Só vejo ideais particulares.

  37. Não foi este Marcos Cintra da Receita que fez o comentário ridículo com o Gilmar falando mal da Força Tarefa? Pois é não acredito que um dirigente da Receita Federal,do governo fale desse jeito,logo não está a favor do governo meu repúdio à essa figura.Acorda Bolsonaro alguém vai lhe passar a perna.

  38. Será que o Presidente precisa de um empurrão para começar a batalhar pela reforma de Previdência? Não têm cabimento a inércia dêle pelo assunto!

  39. O governo gasta todo seu capital político em uma reforma previdenciária leonina, que não vai passar, e esquece seu compromissso principal de campanha que é o combate à CORRUPÇÃO no qual votamos, devemos começar pelo mal maior e mais urgente,para eliminar o inimigo que avança sem perdão. PG não votei nas suas ideias.. .

    1. Sem reforma da Previdencia nao havera dinheiro para mais nada.

    2. Combate à corrupção também demanda dinheiro, pois sem uma estrutura bem organizada bem provida com agentes policiais e investigadores, carros, armas e tecnologia, não se soluciona crimes. A reforma previdenciária é que vai proporcionar uma economia em dinheiro que seria usado na reestruturação e desenvolvimento do Brasil. Isto só acontecerá se o presidente esquecer de vez os tempos em que votava tudo com o PT, e realmente começar a trabalhar uma agenda mais liberal pelo menos na economia.

  40. Está reforma é prioridade. O Brasil fica inviável economicamente, sem esta aprovação. Mas, tudo que depende do congresso , envolve outro tipo de interesses, muitos, escusos. Por que não um plebiscito?

    1. tem coisas que não dá para entender por muito que a gente se empenhe. A reforma é vital para o desenvolvimento do pais? se for, o governo já fez a sua parte, elaborou o projeto e mostrou que é necessário poupar um tri numa década. fica aí apenas discutir se essa economia vai ser feita tirando daqui, dali ou de acolá, mas a essência que é o tri está consagrada. Falar que o governo pode perder ao não aprovar a reforma, ao meu ver é uma verdadeira besteira, quem perde é o Brasil, os contribuintes

  41. Guedes vai ter de, permanentemente , praticar Yoga para conseguir tratar com o congresso. São ritmos absolutamente diferentes...

    1. É bem isso. Paulo Guedes atua nos princípios do liberalismo, é direto, quer destravar e avançar. Do lado oposto, negocia com políticos que antes dos interesses do país, olham pra si mesmos. Por sorte Guedes tem foco!

  42. Minha preocupação é que o presidente não confunda amor de filho com interesse nacional.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

  43. Esse Congresso é incompatível com a excelência da área técnica do Governo. Esse lixo precisa ser fechado logo. Paulo Guedes tem de tomar decisões técnicas sem ouvir quase 513 analfabetos. Ditadura de direita já

  44. Os mesmos erros de sempre. O Brasil precisa ser estudado pela Nasa. em vez de trabalhar com afinco durante um ano ,vão passear no exterior.

  45. Como dizia meu saudoso pai: o dono do defunto segura na cabeça. E ninguém mais do que o Min Paulo Guedes para bater os tambores na Nova Previdência.

  46. Muita ingenuidade ou maldade querer que em pleno Carnaval o presidente viesse a mídia discutir suas convicções sobre a grande reforma, todos sabem que nesse país tudo só começa a se assentar no parlamento na terça, quarta e quinta pós semana carnavalesca. Enquanto isso o presidente não pode criticar uma cena deprimente que os plantonista caem de pau.

    1. Deveria fazê-lo antes, durante e depois do carnaval. Ele deveria entender que a agenda econômica é seu maior desafio, pois gera crescimento, renda e emprego a longo prazo. Se ele pensa no Brasil, essa tem de ser sua prioridade, o resto é periférico.

  47. Enquento o Presidente do Brasil se preocupar com fatos em torno de 34 mil dolares, fica dificil alguma coisa progredir nesse país...Ai Presidente se precisa de 34 mil dolares para resolver oproblema eu empresto.

  48. Nojo também dos Antagonistas! Os amoedistas escondem o principal, se unindo à grande mídia no esforço de "domar" este governo colocando a culpa no que discordam dele, na "ala ideológica". Idiotas úteis, canalhice ou acordão? Nojo. Fato é que tanto o Congresso quanto o judiciário e a mídia ainda são dominados pelos vínculos com as ORCRIMs. Maia já marcou o encontro para ficar tudo como dantes. Agora vão castrar Moro, Guedes e os militares. Aos cidadãos brasileiros, a conta? (vai dar m&rd@)

    1. Fernando, dou muito valor a este site, mas em política se soma, não se divide. Fui contundente por identificar o que considero um erro, inclusive para aprovar a reforma da previdência. A estratégia da oposição é fazer o governo perder apoio popular sim, sabem que se tentarem um impeachment contra a vontade popular se ferram. Por isto vão tentar minar os resultados, desidratar as reformas, tudo que possa enfraquecer o governo. A ala ideológica prejudica? Leia aqui o Duda Mendonça. Tem que somar!

    2. O governo precisa da aprovação da reforma pelo congresso, o resto é delírio de crianções mimados que acham que o mundo inteiro vai se comportar como papai e mamãe. Quantas coisas o congresso já aprovou ao longo dos anos sem apoio nenhum popular? As reformas econômicas são a mesma coisa. Afinal, dar ouvido a pessoas que estão preocupadas com "a pauta ideológica" é o caminho mais rápido pro Guedes e Moro pularem fora e o Bolsonaro ir fazer companhia pro Lula em Curitiba.

    3. Não se iludam, para o governo ter força para aprovar as reformas, precisa do apoio popular, precisa não trair seus compromissos eleitorais, de suas TRÊS bases eleitorais, a econômica anti-lula, a da segurança e a IDEOLÓGICA .

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