A solidão do centrista chato
Nunca na história da humanidade uma pessoa conseguiu transar com outra dizendo ser “de centro”. Essa verdade autoevidente me veio à cabeça depois das reações à minha coluna da semana passada — vocês sabem, aquela em que escrevi que talvez tivesse sido melhor Eric Clapton ter morrido de overdose de heroína em 1972, para não...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Nunca na história da humanidade uma pessoa conseguiu transar com outra dizendo ser “de centro”. Essa verdade autoevidente me veio à cabeça depois das reações à minha coluna da semana passada — vocês sabem, aquela em que escrevi que talvez tivesse sido melhor Eric Clapton ter morrido de overdose de heroína em 1972, para não gravar um monte de álbuns meia-boca e espalhar teorias conspiratórias sobre vacinas. Veio gente me xingar no perfil do Facebook, amigos claptonmaníacos ficaram indignados, o diabo. Precisei explicar que era brincadeirinha, frisar que não queria matar o Clapton só por causa de uma opinião exemplarmente idiota (o mundo, afinal, está repleto delas), sacar meu Stuart Mill da estante e defender a circulação de ideias ruins para que sejam suplantadas pelas boas (ah, o otimismo dos velhos liberais), essas coisas.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Mara
2022-06-24 16:24:23Eu só leio a tua coluna ultimamente. Porque as notícias são sempre as mesmas, eventualmente com troca dos atores das façanhas. Eu não me oponho à comparação feita pela Fernanda Torres totalmente. Digo porquê: Na minha empresa, que tem um discurso “igualdade das mulheres “ todo ano nos dão de presente algum item de maquiagem no dia da mulher. Eu não uso maquiagem nem salto alto,exceto em festas de casamento. Não gera apedrejamento físico, mas condena ao ostracismo. Ainda bem que gosto dele.
Nei
2022-02-09 17:08:40Muito "eu", "mim" e "primeira pessoa" demais !
José Roberto Bedaque
2022-02-09 11:36:13Não se preocupe, Ruy. Você tem pelo menos um leitor assíduo e que, pasmem, gosta de todas as colunas.
Ana
2022-02-07 09:10:03Ahhh não ! Reclamando de barriga cheia ! Vc é adorado aqui . Quem não abre a revista no seu texto primeiro? Se não comentam , é porque estão dando risada
LUCAS
2022-02-06 22:52:52Uma pena que alg tenham se doído com o último texto do EC. Que sensibilidade besta. O texto é um dos melhores já escritos!
RUBEM
2022-02-06 19:54:47Ruy, adorei a idéia do radical de centro. Leio sempre sua coluna, embora pouco a comente. Acredito que tem muita gente assim.
Jose
2022-02-06 18:01:16estamos juntos Ruy
Maria
2022-02-06 17:37:42Leio sua coluna sempre, gosto muito!
Irinea
2022-02-06 16:50:55Adorei a crítica ao Clapton. Fui fã , como era do Djokovich. Nesse momento , campanha antivacina detona biografias.Tomem , distraídos !! Viva Neil Young!!
Max
2022-02-06 16:11:38piada de mau gosto da fernandinha torres,kkkkk