Começa a guerra
O início da propaganda no rádio e na TV põe à prova a velha máquina de produzir votos e a capacidade da internet de definir o resultado de uma eleição presidencial no Brasil. Conheça as armas e as estratégias dos principais candidatos ao Planalto para a campanha mais curta da história
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Jair Bolsonaro tem quase nada de tempo de TV, mas consegue alcançar 30 milhões de pessoas a partir de um grupo de WhatsApp. O engajamento de Geraldo Alckmin na internet é baixo, mas ele tem um latifúndio no horário eleitoral gratuito. O PT, em um samba de uma nota só, quer usar todos os meios possíveis, incluindo obviamente a sua obediente militância, para fazer do desconhecido Fernando Haddad o maior herdeiro dos votos do inelegível Lula. Henrique Meirelles e Ciro Gomes vão utilizar as redes para se mostrarem como mais experientes do que os concorrentes. Marina Silva ensaia uma imagem digital mais descontraída. A disputa da mais imprevisível -- e curta -- campanha presidencial desde a redemocratização tem início para valer neste sábado, quando começa a propaganda no rádio e na TV dos presidenciáveis. Mais do que um embate entre eles, o eleitor verá um duelo entre formas de travar uma guerra pelo voto. Uma, mais tradicional, foi determinante para ao menos levar ao segundo turno os candidatos de todas as últimas disputas pelo Palácio do Planalto. Trata-se da televisão, capaz de fazer a mensagem chegar a 97% dos domicílios brasileiros. A outra, mais contemporânea, até foi usada nas disputas mais recentes, mas sozinha ainda não se revelou suficiente para eleger um presidente: a internet. Hoje, 121 milhões de brasileiros têm acesso a ela.
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Comentários (10)
Jefferson
2018-09-26 10:48:17"Periodo eleitoral gratuito". Vejo nessa matéria um belo motivo para extinguir fundo partidario eleitoral. Que cada candidato pague sua campanha. Campanha pelas redes sociais que até o momento está se mostrando estremamente eficaz não tira bilhões dos bolsos do contribuinte. 2018 vai mudar essa situação de valores absurdos
Fernando
2018-09-06 16:14:42Excelente reportagem! Mostrou de maneira didática e bem escrita o quanto as eleições de 2018 serão diferentes de todas as que as antecederam. Para alguém como eu - na faixa dos 40 anos e que não só está "out" das redes sociais, mas que não sente nenhuma vontade de estar "in" nelas - a reportagem foi um deleite!
Luis
2018-09-05 08:14:37Uma eleição justa, seria o tempo de propaganda igual para todos os candidatos, o Brasil apesar de ser maravilhoso e um pais de injustiças!
Antonio
2018-09-04 18:04:20O Geralldo(!) e sua vice mais parecem aquele casal do Boston Intitute
Christiano
2018-09-04 17:35:14o xuxu com seu latifúndio de tv vai tornar a tv maçante e repetitiva, portanto sem efetividade como influenciadora de votos. Bolsonaro deve se colocar como vítima e prejudicado pelo pouco tempo de tv que lhe é reservado. a população deve se revoltar com a injustiça. Se houver 2o turno o ideal seria o Meireles ou o xuxu. são os mais fáceis. acho que vou votar no xuxu se ele estiver disputando com o poste para enfrentar JB
Izabel
2018-09-03 21:45:14É um embate complicado. O Brasil não merece na sua presidência um chefe esquerdista. Será o fim do país. É preciso ter muito juízo na hora de votar para depois não chorar.
Maria
2018-09-03 17:34:26QUANDO ASSINEI ERA POR 9,90. ESTAO ME COBRANDO 79,20. NAO QUERO MAIS ASSINAR CRUSOE'. FAVOR DEVOLVEREM ESSA QUANTIA. OBRIGDA.
tadeu
2018-09-03 16:14:32por quê censuraram meu comentário sobre as dívidas interna, externa, banqueiros, taxas de juros, copom, auditoria das dívidas, paraísos fiscais? já se borram também de medo dos bancos?
tadeu
2018-09-03 12:50:17nenhum deles (nem o mito) tem coragem de declarar uma auditoria no copom, nas taxas de juros, nas dívidas interna e externa, no BNDES, etc, ... por quê devemos tanto, com 380 bilhões de dólares em reservas, mais 500 bilhões de dólares legalizados, de brasileiros no exterior, e por quê o brasil mantém relações cordiais com paraísos fiscais.
ANDRE
2018-09-02 20:40:14A internet já substituiu a TV.