Remédio contra a ignorância
O novo presidente da principal associação médica do Brasil, César Fernandes, diz que é preciso reagir institucionalmente à ideia de combater os efeitos do coronavírus com medicamentos ineficazes e perigosos
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Desde o início da pandemia, as principais associações que representam os médicos brasileiros e os conselhos que fiscalizam o exercício da Medicina no país vêm defendendo a autonomia dos profissionais para prescrever remédios contra a Covid-19 livremente. Nem a posição consensual das mais respeitadas sociedades científicas mundiais, todas contrárias ao chamado “tratamento precoce”, foi suficiente para mudar a opinião das entidades médicas em defesa da liberdade ilimitada nas prescrições. O ginecologista César Eduardo Fernandes, que assumiu a presidência da Associação Médica Brasileira no mês passado, resolveu dar o primeiro passo para mudar essa postura. Desde que chegou ao comando da entidade, com cerca de 185 mil associados, ele passou a criticar a prescrição de medicamentos sem comprovação científica, como a hidroxicloroquina e a ivermectina, indicados pelo Ministério da Saúde e pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. “Devemos respeitar a autonomia dos profissionais sempre. Mas a autonomia dos médicos não lhes dá o direito de receitar fármacos que não são eficazes e ainda têm potenciais eventos adversos”, disse Fernandes a Crusoé.
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Comentários (10)
Natal Mauro Vanzelot
2021-03-18 20:41:00Respeitáveis LEITORES Ao agradecer Dr. CESAR pelos inestimáveis esclarecimentos médicos em toda a sua dimensão científica dos fatos sem paixões e " chiliques " abomináveis tão utilizadas por _ autoridades _ brasileiras, durante todas situações da PANDEMIA, sem qualquer conhecimento e sem o mínimo respeito humano, jogo de palavras, insinuações, piadas de baixo calão, um elenco de desrespeito pessoal. No Pós Pandemia MOÇOS e MOÇAS irão trabalhar INOVADORAMENTE para ter a sua própria VIDA
LSB
2021-03-05 14:19:53Em uma resposta reclama q falta médicos; já em outra reclama do excesso de médicos?!! Talvez não haja profissionais em quantidade necessária neste momento considerando a pandemia, mas esse “pico” de necessidade não pode ser parâmetro para “dimensionamento de equipes” (equivaleria a “sobra” em tempos normais, bem como quantidade adequada em tempos normais significa escassez em tempos de crise).
Waldyr
2021-03-03 09:03:19Tivemos dois casos de Covid na familía, mas depois de cinco dias as pessoas estavam maus e então dei Ivermectina para os dois e depois de dois dia não tinham mais nenhum sintoma da doença...
Ana
2021-03-01 08:01:16O que mais me assusta como profissional da saúde é saber que existem médicos que estão dizendo aos pacientes dentro do consultório para não tomar vacina porque não confiam e que não vão tomar . E o CRM ? Penso que cabe algum alerta , alguma advertência
Max
2021-03-01 05:18:11Mais uma entrevista esclarecedora assinada pela Helena Mader e trazida pela Crusoé que justifica o serviço prestado aos seus assinantes e contribui para a formação de opinião em meio a tanta insensatez e irresponsabilidade social e política. Parabéns!
Heloisa
2021-02-28 17:13:54Não só remédios para ignorância como também para apedeutas idólatras e fanáticos.
Ronaldo
2021-02-28 13:34:02Existe um interesse conflitante entre a população abandonada e os laboratórios, com médicos como “representantes” e “propagandistas”. Pobre povo!!!!
DARLEI
2021-02-28 12:41:40Excelentes colocações. O "tratamento precoce" preconiza o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes e que têm sim efeitos colaterais. Europa, EUA, Israel, Japão, Coreia do Sul não usam. São todos burros?
Rosele Sarmento Costa
2021-02-28 12:29:12Essa entrevista tirou as dúvidas de quem ainda tem sobre a eficácia das vacinas. Vacina já! Excelente! Parabéns e obrigada.
Oswaldo
2021-02-28 12:17:58Combater institucionalmente necessita-se de instituições e onde estão elas? Acovardadas? ou coniventes, vide STF?