Zelensky insiste, mas Otan mantém cautela
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), tem pressionado a Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, a admitir a entrada de seu país no bloco militar. Um esboço da ata da reunião, contudo, incomodou Zelensky. O texto diz que a organização estaria disposta a "ampliar o convite" para a Ucrânia quando "os aliados estiverem...
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), tem pressionado a Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, a admitir a entrada de seu país no bloco militar.
Um esboço da ata da reunião, contudo, incomodou Zelensky. O texto diz que a organização estaria disposta a "ampliar o convite" para a Ucrânia quando "os aliados estiverem de acordo e as condições forem satisfeitas".
A mensagem, se confirmada nas páginas finais, é menos do que gostaria Zelensky. Mesmo assim, coloca a Otan muito perto do perigo. Daí os membros da aliança serem cautelosos.
A razão é simples. Desde 1949, quando foi fundada, a Otan nunca aceitou a entrada de um país com disputas fronteiriças. Isso porque, em seu Artigo 5º, a organização afirma que um ataque a qualquer um de seus membros deve suscitar uma resposta militar de todos os demais.
Assim, caso a Otan aceite o ingresso da Ucrânia, isso implicaria que um de seus membros está sob ataque, o que detonaria uma ação de toda a organização.
A Otan não pode, portanto, aceitar o ingresso da Ucrânia de imediato, ainda que alguns de seus membros queiram atender aos pedidos de Zelensky.
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