Zeca Dirceu: “Nenhum partido da base, com exceção do PT, vai entregar todos os votos ao governo”
Em entrevista exclusiva a Crusoé, o líder da Federação Brasil da Esperança (que reúne o PT, o PCdoB e PV), Zeca Dirceu, disse que a base do governo Lula pode chegar a até 330 votos, dependendo das pautas em discussão na Câmara. Esta semana, a base do governo Lula já vai ter uma amostra sobre...
Em entrevista exclusiva a Crusoé, o líder da Federação Brasil da Esperança (que reúne o PT, o PCdoB e PV), Zeca Dirceu, disse que a base do governo Lula pode chegar a até 330 votos, dependendo das pautas em discussão na Câmara.
Esta semana, a base do governo Lula já vai ter uma amostra sobre a real força de sua base durante a votação da urgência do PL das Fake News. Apesar de não ser uma pauta exclusiva do Planalto, o projeto é apoiado pela esquerda e por integrantes do governo federal.
Para Dirceu, essa construção de uma base parlamentar ocorrerá por meio da divisão de espaços na Esplanada dos Ministérios e redistribuição de emendas parlamentares.
"O governo [federal] já fez entrega nestes 100 dias, que qualquer deputado quer estar do lado. Eu vejo pelo Paraná. Tem deputado que não estavam conosco na campanha e até eram críticos. Mas estão participando dos eventos, querem sair na foto em uma entrega, em uma ação de governo, em uma ação do Palácio de algum anúncio. E tem a ocupação do governo, que não é uma novidade aqui. Sempre foi assim em todos os governos, inclusive no governo anterior”, admitiu Dirceu.
“Com execução orçamentária fluindo, com o governo sendo nomeado e montado estruturalmente de forma ampla, com esse diálogo, com as entregas, não acho motivo para não ter base. Então, vai ter base [parlamentar]”, complementou.
Mesmo diante desse cenário, Dirceu admite que nem todos os partidos vão entregar integralmente os votos para a base governista, como União Brasil, MDB e PSD. As siglas têm espaço no governo federal, mas sofrem com divergências internas de seus integrantes.
"Não tem nenhum partido [da base], com exceção do PT vai entregar todos os votos [nas votações da Câmara]", admite o líder.
Para ele, a divisão de cargos e emendas com aliados não necessariamente deve ser vista como sintoma de um governo tolerante com a corrupção. “Temos instrumentos de fiscalização que combatem a corrupção”, assevera.
“A corrupção não é uma coisa de Brasília, existe no mundo todo. Nos governos, fora dos governos, nos estados, nos municípios”, contextualiza.
Assista aos principais trechos da entrevista:
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Comentários (3)
Manoel
2023-04-26 18:31:34Orgulho do papai... Prisão em segunda instância já! Voto distrital misto Já!
Xico Só
2023-04-25 11:07:06O desgoverno criminoso já tentou comprar deputados para retiurada de assinatuars do pedido de CPMi e quebrou a cara ... o bando será desmascarado e seu desgoverno acaba antes de começar diante de tantas insanidade e crimes contra o Estado e Nação e o Brasil não será jamais uma ditadura clepto-bolivariana e quem sobreviver verá.
Roque Gioacchino Piantino
2023-04-25 11:02:59Uai, não vai entregar? Então faz o que o PT sempre fez: compra !