Wajngarten assume papel de guarda-costas de Bolsonaro na CPI da Covid
Ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, o advogado Fabio Wajngarten chegou à CPI da Covid com disposição para defender Jair Bolsonaro e suas ações no cargo. Aparentando nervosismo, Wajngarten apelou ao sentimentalismo, lembrou o episódio da facada contra o presidente e disse ter sido “uma honra” ajudar Bolsonaro “a mudar o país”. O ex-chefe...
Ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, o advogado Fabio Wajngarten chegou à CPI da Covid com disposição para defender Jair Bolsonaro e suas ações no cargo. Aparentando nervosismo, Wajngarten apelou ao sentimentalismo, lembrou o episódio da facada contra o presidente e disse ter sido “uma honra” ajudar Bolsonaro “a mudar o país”. O ex-chefe da Secom disse que o presidente da República jamais pediu a realização de campanhas publicitárias e garantiu que atuou na área sem nenhuma interferência externa.
Wajngarten foi chamado à CPI para esclarecer sua participação nas negociações do governo federal com a Pfizer. Em agosto do ano passado, a gestão de Jair Bolsonaro rejeitou ofertas para a compra de vacinas do laboratório americano. “Minha atuação foi republicana e no sentido de ajudar”, disse o advogado.
Ele citou outros episódios em que teria atuado para colaborar com o governo além de suas atribuições, como pedidos de ajuda ao governo de Israel no desastre de Brumadinho e na articulação com a Rússia pela liberação de Robson Oliveira, motorista preso no país e libertado este mês.
O relator da CPI, Renan Calheiros, perguntou ao ex-chefe da Secom se as declarações de Jair Bolsonaro contra as vacinas, sobretudo a Coronavac, influenciaram as campanhas do governo federal. Wajngarten, mais uma vez, saiu em defesa do ex-chefe e defendeu a opção de Bolsonaro de não tomar a vacina.
“Convivi de perto com o presidente, eu imagino que ele queria aguardar o último brasileiro ser vacinado e tomar junto com o último brasileiro. Eu, na condição dele, faria a mesma coisa”, declarou.
Assim como o presidente da República, Wajngarten levantou suspeitas sobre a segurança e a eficácia da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan. “A Coronavac teve seus resultados adiados por quatro ou cinco vezes”, justificou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
AIRTON
2021-05-12 11:51:13Cada vez mais esses elementos se assemelham aos do governo petista. Bolsonóquio e Lularápio só têm uma diferença. O total de dedos.
Ézio Albino
2021-05-12 11:42:40Enquanto isso quantos não vão ser contaminados já que não usam máscaras e não respeitam o distanciamento social.
Elaine
2021-05-12 11:35:55Cara de paaaauuu!! Ao vivo e à cores ! Praticamente desdizendo a entrevista que deu à Veja ... Depois da entrevista de ontem, é mudar da água para o vinho . Perfeito o enunciado da matéria , Helena !!
Antonio Maria Claret Lara
2021-05-12 11:25:22É ô povinho!
Marcelo
2021-05-12 11:19:59É repugnante e incomoreensível ver em uma CPI um canalha, velhaco e um suspeitíssimo Renan Calheiros arguindo um jovem cidadão com toda certeza com uma carreira delitiva muitíssima menor em comparação ao velho em questão. Só aqui no fim do mundo mesmo