Unificação das eleições em 2022 não é hipótese sequer cogitada, diz Barroso
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso (foto), afirmou nesta segunda-feira, 25, que a corte “estará em interlocução direta com o Congresso Nacional” para avaliar o adiamento das eleições de prefeitos e vereadores, marcadas para outubro, em razão do novo coronavírus. O ministro ressaltou, contudo, que a unificação dos pleitos municipais e nacionais...
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso (foto), afirmou nesta segunda-feira, 25, que a corte “estará em interlocução direta com o Congresso Nacional” para avaliar o adiamento das eleições de prefeitos e vereadores, marcadas para outubro, em razão do novo coronavírus. O ministro ressaltou, contudo, que a unificação dos pleitos municipais e nacionais em 2022, “não é uma hipótese sequer cogitada”.
“Em conversas preliminares com os ministros da casa, com o presidente do Senado e com o presidente da Câmara, constatei que estamos todos alinhados em torno de algumas premissas básicas. As eleições somente devem ser adiadas se não for possível realizá-las sem risco para a saúde pública; em caso de adiamento, ela deverá ser pelo prazo mínimo e inevitável; a prorrogação de mandatos, mesmo por prazo exíguo, deve ser evitada até o limite; e o cancelamento das eleições municipais para fazê-las coincidir com as eleições nacionais em 2022 não é uma hipótese sequer cogitada”, declarou na cerimônia de posse.
Na última semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, informou que o Congresso estuda adiar o primeiro turno das eleições municipais para 15 de novembro ou 6 de dezembro devido à pandemia. Deputados e senadores ainda avaliam se o debate ocorrerá em uma comissão, num grupo técnico ou em reunião. À frente do TSE, Barroso participará da discussão.
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