Uma recompensa dos EUA por informações do Hezbollah
Departamento de Estado estabelece pagamento de até US$ 10 milhões para desmantelar rede financeira do grupo

O Departamento de Estado americano anunciou uma recompensa de até US$ 10 milhões (R$ 57,6 milhões de reais) por informações que levem à rede financeira do grupo terrorista libanês Hezbollah.
Segundo a porta-voz, Tammy Bruce, as ações visam intensificar a política de "pressão máxima" do governo Trump sobre o Irã, cujo regime financia o Hezbollah.
"Os Estados Unidos estão comprometidos em apoiar o Líbano expondo e desmantelando os esquemas de financiamento do terrorismo do Hezbollah e a influência desestabilizadora do Irã na região", afirmou.
Bruce disse ainda que os EUA ajudarão o povo libanês a se libertar do grupo terrorista.
"O Hezbollah não pode ser autorizado a manter o Líbano cativo", acrescentou.
Sanções
O Departamento do Tesouro impôs sanções financeiras a cinco libaneses e três empresas.
Eles são acusados de ajudar o Hezbollah a fugir das punições estabelecidas.
Além disso, o governo americano afirma que os grupos lucraram com o contrabando de petróleo.
De acordo com o Tesouro, os terroristas trabalham com "empresas de fachada para gerar milhões de dólares em receitas" junto à Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.
Bombardeio
Em 18 de fevereiro, o cessar-fogo de três meses entre Israel e o Hezbollah expirou.
Sem novas negociações, as Forças de Defesa de Israel (FDI) decidiram permanecer na fronteira com o Líbano.
As FDI realizaram uma operação contra um depósito de drones em Beirute nesta sexta, 28.
As autoridades israelenses afirmam que os terroristas armazenavam drones enviados pelo regime iraniano.
"O Hezbollah colocou sua infraestrutura terrorista no coração da população civil", disseram as FDI.
Leia mais: "O que os libaneses pensam do Hezbollah"
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