'Uma economia devastada afetará diretamente a saúde', afirma Bolsonaro
Após reunião por videoconferência com empresários (foto), o presidente Jair Bolsonaro reforçou nesta quinta-feira, 14, a defesa à flexibilização do isolamento social para a retomada da economia durante a crise do novo coronavírus. Nas redes sociais, Bolsonaro classificou o cenário como “preocupante”. “Uma economia devastada afetará diretamente na saúde. Se verdadeiramente prezamos pela vida e...
Após reunião por videoconferência com empresários (foto), o presidente Jair Bolsonaro reforçou nesta quinta-feira, 14, a defesa à flexibilização do isolamento social para a retomada da economia durante a crise do novo coronavírus.
Nas redes sociais, Bolsonaro classificou o cenário como “preocupante”. “Uma economia devastada afetará diretamente na saúde. Se verdadeiramente prezamos pela vida e bem estar, devemos evitar um desastre ainda maior que o vírus. Saúde e comida na mesa andam juntos!”, afirmou.
Reunião virtual com os maiores empregadores do Brasil. O cenário é preocupante. Uma economia devastada afetará diretamente na saúde. Se verdadeiramente prezamos pela vida e bem estar, devemos evitar um desastre ainda maior que o vírus. Saúde e comida na mesa andam juntos! pic.twitter.com/CGAgVklPLv
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 14, 2020
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, organizou a reunião online com o empresariado. Os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, general Braga Netto; e da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge de Oliveira, estavam ao lado de Bolsonaro.
Durante a discussão, o presidente voltou a criticar governadores pelas medidas restritivas impostas nos estados e declarou que não é momento de pensar no pleito de 2022. “Quando vocês chamarem chefes do Executivo… Eu sou empregado de vocês. É só marcar que eu vou em São Paulo. Levem os presidentes dos Poderes, convide-os também e vamos debater esse assunto. Chefes de Poder, onde cada um seja responsabilizado por aquilo que tem que fazer. Nós aqui não podemos pensar em 2022. Se nós pensarmos na eleição de 2022, o Brasil vai para o buraco”, disse.
Bolsonaro ainda mirou sua artilharia contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Sem citá-lo nominalmente, afirmou ter a impressão de que o parlamentar quer “afundar a economia para ferrar o governo”. Ele fez o comentário enquanto abordava a situação da medida provisória que trata da regularização fundiária na Amazônia, a qual caducou.
O chefe do Planalto também mencionou o fato de Maia ter designado o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB, para a relatoria da MP que permite a redução de jornadas de trabalho e de salários.
“Entregar a relatoria da flexibilização do contrato para o PCdoB é para não resolver. Então, tem gente que não é do governo, está lá dentro de outra Casa que não quer resolver o assunto, parece que fizeram acordo com a esquerda. E não dá pra fazer acordo com a esquerda. Nós sabemos qual é a linha da esquerda: é uma linha sindical, é uma linha realmente que não está voltada para o desenvolvimento.”
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