Um dia de alta tensão para Bolsonaro
Jair Bolsonaro (foto) enfrenta nesta sexta-feira, 25, casos rumorosos tanto no Legislativo, quanto no Judiciário. Os desfechos dos episódios podem ditar o destino do governo federal e o futuro político do presidente da República. À 0 hora desta madrugada, teve início no Supremo Tribunal Federal o julgamento de um pedido de investigação sobre os depósitos...
Jair Bolsonaro (foto) enfrenta nesta sexta-feira, 25, casos rumorosos tanto no Legislativo, quanto no Judiciário. Os desfechos dos episódios podem ditar o destino do governo federal e o futuro político do presidente da República.
À 0 hora desta madrugada, teve início no Supremo Tribunal Federal o julgamento de um pedido de investigação sobre os depósitos realizados por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo da família presidencial, na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A notícia-crime foi movida pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt. Os cheques de Fabrício Queiroz e da esposa, Márcia Aguiar, para Michelle foram revelados por Crusoé em agosto de 2020. Quatro meses depois, Bolsonaro admitiu ter recebido os valores.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu o arquivamento do caso sob a alegação de não ter visto indícios mínimos de infração penal por parte do presidente e o relator do processo, Marco Aurélio Mello, engavetou a notícia-crime. O advogado, porém, recorreu e o caso foi parar no plenário do STF. O julgamento virtual se estende até 2 de agosto.
Às 14 horas, os olhos de Bolsonaro e de integrantes do alto escalão do governo federal se voltarão ao Senado. A CPI da Covid vai ouvir o deputado Luis Miranda, do DEM, e o irmão do parlamentar e servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda.
O funcionário público relatou ao Ministério Público Federal ter sofrido pressão atípica para liberar a importação da Covaxin, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, representado no Brasil pela Precisa Medicamentos.
Luis Ricardo disse ainda ter se recusado a assinar uma nota fiscal que viabilizaria o pagamento antecipado de 45 milhões de dólares pela vacina -- o repasse seria realizado à Madison Biotech, uma offshore com sede em Cingapura. Irmão do servidor, o deputado Luis Miranda afirmou a O Antagonista que levou a denúncia do caso pessoalmente a Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, nos dias 29 e 30 de janeiro, e em 20 de março.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Jose
2021-06-25 08:30:27Bozo não está nem aí com estas coisas. A meta dele é ser campeão mundial de mortes por covid para satisfazer o pacto que ele fez com o demônio. Pelo visto, dada a passividade da população brasileira, ele conseguirá o seu objetivo. Os brasileiros estão como gado encurralado indo para o abatedouro. Em outro país, o Bozo já teria sido preso por crime contra a humanidade.