TSE inclui combate a fake news entre atribuições de comissão que monitora ataques hacker à corte
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, incluiu o combate a fake news na lista de atribuições da Comissão de Segurança Cibernética da corte, presidida por Alexandre de Moraes (foto), e ampliou a estrutura do colegiado. As alterações constam de portaria publicada nesta segunda-feira, 21. De acordo com o texto, a comissão terá de...
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, incluiu o combate a fake news na lista de atribuições da Comissão de Segurança Cibernética da corte, presidida por Alexandre de Moraes (foto), e ampliou a estrutura do colegiado.
As alterações constam de portaria publicada nesta segunda-feira, 21. De acordo com o texto, a comissão terá de "monitorar, elaborar estudos e implementar ações para combate à disseminação em massa de informações falsas em redes sociais, com o intuito de lesar expor a perigo de lesão a lisura e confiança do sistema eleitoral".
A responsabilidade será somada a outras três, descritas em uma Portaria de 2020. Pela norma editada há dois anos, a comissão tem a atribuição de acompanhar um inquérito aberto pela PF para apurar investidas de hackers contra a corte, monitorar ameaças e ataques cibernéticos ao TSE e aos demais órgãos da Justiça Eleitoral e elaborar estudos para a definição de ações de prevenção e enfrentamento de crimes online.
Ao implementar as mudanças, Fachin anotou que a medida é necessária em razão da ação de grupos investigados no inquérito das fake news, que divulgam "informações falsas de crimes, denunciações caluniosas e ameaças" contra a honorabilidade de ministros -- ele frisou que as mesmas pessoas atacam o TSE.
Além disso, Fachin fez menção à "necessidade de medidas para o enfrentamento dos ilícitos destacados e aferição de utilização de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a lisura e confiança do sistema eleitoral".
Na reestruturação da equipe, Fachin ampliou de seis para onze o número de integrantes da comissão. Com Moraes na presidência e Mauro Campbell Marques na vice, o grupo contará ainda com o delegado da PF e assessor especial de Segurança Institucional do TSE, Disney Rosseti; o colaborador e analista de Desinformação, Thiago Rondon; um representante da Secretaria de Tecnologia da Informação; um assessor de gabinete e cinco juízes auxiliares.
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Comentários (2)
Amaury GF
2022-03-22 10:59:02onde chegou a incoerência a fraqueza a omissão e submissão dos poderes violados pelo STF a impor sua vontade tutelando o Estado e nação como quer? não demora e o STF estará intervindo em briga de marido e mulher e não duvidem de repente seremos violados em tudo pois censurados estamos faz tempo .. lou usamos p Art 143 da CF a saída legal e pacífica para esta guerra suja ou iremos ao caos ... obs: isto será publicado ou serei processado como inimigo ameaçador das cortes? volta Tiradentes ...
Waldemar
2022-03-22 08:18:32Segurança de sistemas de informação tem norma internacional e é auditável por entidade de 3a.parte independente.Quer tirar a dúvida se o sistema como um todo do TSE é seguro, audite-se à luz desta norma. Me pergunte como que explico.A urna não conectada à internet não é suficiente para se afirmar que a urna é o processo como um todo o é. Vamos certificar e acabar com as suspeitas e narrativas. Com a palavra o Min. Fachin.